Na extraordinária obra "Akhenaton - A Revolução Espiritual do Antigo Egito" do médium 'Roger Bottini Paranhos' orientada pelos espíritos Hermes e Radamés; Página 15 - 'A Atlântida'; temos revelações impressionantes sobre a Energia Vril utilizada na submersa Atlântida, que ressurgirá na Era de Aquário, com o surgimento da 6ª raça.
Caso tenha interesse em saber mais sobre como será a 6º Raça humana click AQUI
Falar da Atlântida em um único capítulo é como descrever a criação divina através da limitada linguagem humana. Iremos, portanto, tecer apenas alguns esclarecimentos indispensáveis para que o leitor entenda o povo egípcio herdeiro direto dos Atlantes.
Quem sabe no futuro não teremos a oportunidade de um capítulo exclusivo narrando a história dos fantásticos habitantes da ilha de Poseidon.
A Atlântida não era apenas uma ilha, mas sim um território de dimensões continentais, como nos relatou o filósofo Platão nos Diálogos de Timeu e Crítias. Ela cobria quase a totalidade do Oceano Atlântico, estendendo-se desde a costa da atual Flórida até as ilhas Canárias, Açores e Canadeira.
Sua cultura era muito avançada, sendo que em muitos pontos ultrapassava os povos atuais com facilidade. As nações são apenas versos para a reencarnação de grupos espirituais. Na Atlântida reencarnavam há séculos somente espíritos com graduação semelhante ao estágio que a humanidade atual irá atingir a partir do segundo século do terceiro milênio.
A influenciação do povo atlante em relação à humanidade atual era sua visão liberta de paradigmas. Os atlantes enxergavam o plano invisível e não eram escravos do materialismo como os povos atuais, motivo pelo qual os habitantes da ilha de Poseidon desenvolveram de forma admirável as faculdades paranormais, o que permitia-lhes uma ligação direta com a do mundo dos espíritos, a pátria maior.
Essa visão abrangente permitiu ao povo atlante desenvolver uma tecnologia energética que ficou conhecida pelo nome de Vril.
Essa energia era desencadeada através dos elementos invisíveis da natureza e permitia um grande avanço nos meios de produção, proporcionando ao povo conforto e tranquilidade.
O Vril era uma energia dinâmica capaz de se apresentar sob vários aspectos. Uma de suas formas mais comuns de manifestação era através da inversão do eixo gravitacional de elementos materiais.
★
A partir de uma indução energética era possível erguer pesados blocos de rocha como se fossem monólitos de algodão, tecnologia que permitia a construção e a utilização de máquinas pesadas.
Era necessário apenas conduzir as pedras colossais aos locais apropriados depois de serem lapidadas através de avançada tecnologia.
Os primeiros egípcios, que ainda dominavam parcialmente o Vril, construíram as pirâmides e a esfringe de Gizé utilizando-se dessa tecnologia.
Somente o Vril poderia erguer monólitos pesadas de peso sem a utilização de roldanas e guindastes. Outros povos descendentes dos Atlantes como os habitantes da Ilha de Páscoa e os Sumérios também utilizaram-se dessa energia para erguer suas fantásticas construções e seus monumentos.
O povo egípcio, os maias, os aztecas e outros povos da Antiguidade receberam a influência direta dos Atlantes e diversas embarcações abandonaram a Atlântida antes do grande juízo final levando a bordo habitantes que foram viver em outras terras e caldearam sua cultura à dos povos primitivos do resto do globo.
Esse fato proporcionou um grande impulso para o desenvolvimento tecnológico que até hoje impressiona os historiadores. Os egípcios são um grande exemplo. Eles possuíam um avanço considerável.
Ao contrário da ordem natural da evolução dos povos eles nasceram grandes para depois entrarem em franca decadência. Inclusive os primeiros egípcios eram monoteístas e com o passar dos séculos declinaram a crença em vários deuses. Notamos aí o perfil dos capelinos.
★
Iniciaram a crença pagã entre os gregos, os egípcios e posteriormente os romanos. Outro exemplo da presença Atlântida no resto do mundo é a construção de pirâmides por quase todos os povos antigos do planeta.
No Egito tivemos as mais impressionantes demonstrações dessa cultura. A Atlântida era um continente repleto desses catalisadores energéticos até o Basalto Negro.
Na capital, Poseidon, existia a Grande Pirâmide que possuía um tamanho quatro vezes maior que a Pirâmide de Keops, no Egito e era composta de blocos de cristal branco que posteriormente foram fusionados tornando-se uma única peça.
Essa Grande Pirâmide, hoje submersa nas profundezas do oceano, está localizada exatamente na região conhecida gerando uma espécie de energia magneto-espiritual que desencadeia os fenômenos já conhecidos e a rotineira alteração da leitura dos instrumentos de navegação.
Os atlantes dominavam também a tecnologia da informação através de cristais de quartzo manipulados pela energia Vril.
Eles eram centrais de informação semelhantes aos registros akáshicos do plano espiritual, onde está armazenado em som e imagem todo o pulsar da vida no Cosmo.
O povo atlante possuía os registros de todos os acontecimentos de sua civilização e utilizavam-se dessas informações para evitar o trabalho inútil, pois consideravam imperdoável o desperdício de energia do Estado.
Portanto, dispunham de um sistema integrado de informações que gerava benefício a todas as cidades do continente. Outro ponto que fascinava os cientistas atlantes era a total automação dos processos produtivos, mas não com a finalidade de promover a exclusão social, gerando desemprego como nos tempos atuais.
A meta a atingir era a libertação das atividades rotineiras para que o homem pudesse se dedicar ao processo de criação e ao progresso espiritual. A energia Vril permitia também a criação de veículos não poluentes.
Através da inversão do eixo gravitacional, os automóveis locomoviam-se sem rodas, flutuando a 10 centímetros do chão. A movimentação em todas as direções e a diferença de velocidade eram comandadas por mudanças na inclinação desse eixo.
Talvez, aos olhos das pessoas de mente estreita, essas informações não passem de mera ficção, mas não podemos omitir a verdade ante a nova era que está por vir.
★
Os encarnados na face do planeta precisam esclarecer-se a fim de adaptarem-se às transformações que o futuro exigirá. Na Atlântida, as questões espirituais estavam intimamente associadas à ciência e às demais áreas do conhecimento humano.
Era impossível falar de qualquer assunto sem envolver a causa primária da vida, que é a realidade espiritual.
Meu nome naquela encarnação, 100 anos antes da submersão da Grande Ilha, era Artemis. Eu era um jovem sacerdote da Grande Energia. Esta era uma das formas pelas quais designávamos o Vril.
Naquela tarde, todos os sacerdotes da Grande Energia foram colocados em virtudes de uma tragédia ocorrida em Poseidon, fato inimaginável naquela época.
Um adolescente de 16 anos havia causado a morte de duas pessoas intencionalmente, através da manipulação maléfica da Grande Energia.
O último registro de assassinato na Atlântida era antiquíssimo, sendo possível relembrá-lo somente através de consulta aos registros akáshicos.
Todos estávamos chocados com o acontecimento e nos perguntávamos sobre o que teria desencadeado aquela situação.
Eu percorri, com passos rápidos, as calçadas de granito que eram margeadas por extenso gramado e vegetação abundante. A distância entre o templo da Grande Energia e a Grande Pirâmide onde eu me encontrava era relativamente curta.
Ao caminho, encontrei o amigo e colega de sacerdócio, mestre Nasser. Ele estava tão pálido e impressionado quanto eu. Sem perdermos um único segundo, nos dirigimos ao templo.
Ao chegarmos lá, encontramos um grande número de sacerdotes dos diversos templos da Atlântida reunidos. Todos discutiam a tragédia que para os tempos modernos nada mais é do que uma coisa rotineira.
Mas, para a civilização atlante, tratava-se de grave ocorrência, pois os espíritos ali reencarnados já tinham superado o estágio evolutivo em que os homens desrespeitam a vida de seus semelhantes.
★
A população do continente não era pequena. Viviam na Atlântida, naquele período, mais de 60 milhões de habitantes e uma variedade de opiniões.
Naquela época, éramos jovens. Eu tinha 19 anos e Nasser, 22. O cidadão atlante alcançava facilmente os 130 anos de vida pela sua existência regrada, livre dos vícios e pela elevada qualidade de vida.
O continente era liberto de poluição onde os animais selvagens habitavam as zonas afastadas dos grandes centros populacionais.
Além do mais, a medicina era muito avançada e os habitantes não tinham carma a resgatar através de doenças degenerativas. Afoitos, como só os jovens são, corremos para o interior da Assembleia para falar com os grandes sábios e obter maiores informações.
O jovem tinha desenvolvido uma técnica de utilização da Energia Vril que permitia matar as pessoas à distância por asfixia.
Depois de desentender-se com seus colegas de estudo, ele acabou cometendo aquele crime absurdo para testar seu invento e, então, fora preso numa câmara de isolamento mental. Eu e Nasser estávamos chocados.
Jamais havíamos pensado na utilização da poderosa energia para a prática do mal e, ainda mais, de uma forma quase incontrolável caso o rapaz não fosse confinado a isolamento.
Todos nos sentamos no auditório e aguardamos o pronunciamento do sumo sacerdote do templo. No grande altar e desabafou:
O que dizer, meus irmãos? Estou tão estupefato quanto todos aqui presentes. Compreendendo a minha incapacidade para solucionar esse problema, orei ao grande Espírito e pedi-lhe para nos orientar na busca de uma solução que traga paz à nossa sociedade.
O grande líder dos sacerdotes colocou uma tela de cristal transparente que ficava ao fundo do altar. Em seguida, todos nos concentramos em oração pedindo a presença dos mentores espirituais para que viessem nos esclarecer. Passados alguns minutos, a tela tornou-se opaca e surgiu uma bela paisagem ao fundo.
★
O Grande Espírito - Jesus Cristo 
Uma cachoeira desaguava em um pequeno lago ornado com belas flores e vegetação exuberante. A tela de cristal líquido era um intercomunicador entre os dois planos, o material e o espiritual. Em seguida, surgiu na tela de cristal o Grande Espírito que ficaria conhecido mais tarde por Jesus de Nazaré!
Ele sorriu e disse com amargura na voz que a luz dos planos superiores envolva todos os irmãos. Eu recebi o vosso apelo e quero esclarecer-vos sobre o acontecimento que aflige essa assembleia de irmãos dedicados à busca do bem. Como todos vós sabeis, os mundos são escolas evolutivas para o crescimento dos filhos de Deus.
A Atlântida atingiu um patamar superior ao programado para o nosso planeta Terra. Justo se faz que os irmãos aprovados para uma vivência superior a Terra em todos os campos de desenvolvimento.
E seguindo a orientação do Grande Criador, já está sendo efetivada a migração de espíritos rebeldes exilados do sistema de capela na constelação do cocheiro para a Terra, pois eles precisam ser apartados do processo de evolução daquele mundo para não prejudicar os que desejam progredir conforme o processo de evolução traçado naquela escola divina.
Portanto, os Exilados da Capela já se encontram em vosso meio reencarnando sistematicamente, dando início ao processo de transição planetária que permite a inserção ou separação de novas comunidades nos diversos mundos do universo.
No período de 100 anos, os Exilados da Capela e seu estágio evolutivo inferior reencarnarão gradualmente na Terra, à medida que os atuais habitantes de Atlântida ascenderem a um mundo superior após o desenlace da matéria.
Essa transformação mudará o cenário da Atlântida, determinando uma decadência no nível espiritual de seus habitantes.
★
Esperamos que esses irmãos rebeldes venham ao novo orbe sem causar traumas ou desavenças incontroláveis. O caso que vos aflige é o primeiro sinal de muitos que surgirão decorrente da imaturidade espiritual dos capelinos. Esperamos poder controlar a situação e manter a Atlântida em seu atual estágio de avanço tecnológico.
Caso contrário, será necessário destruir o continente para começar a reencarnar entre os povos bárbaros do resto do planeta, onde a tecnologia e o avanço ainda não foram alcançados.
Os habitantes da Atlântida já se encontram em estágios de vivências superiores à Terra. Mas conto com a vossa colaboração, meus irmãos, para educar os rebeldes e mostrar-lhes o caminho do amor, principal fonte de edificação espiritual à Deus.
Por isso, peço-vos que essa última encarnação que vivereis na Terra seja dedicada ao auxílio espiritual aos irmãos capelinos. Suportai com amor e paciência as crianças espirituais que o Pai vos envia para educar.
Espero ter-vos esclarecido, meus irmãos.
Ficai na luz de Deus. Naquele instante, tudo começou a ficar transparente, ao mesmo tempo em que todos trocávamos ideias sobre as informações recebidas. Eu e Nasser encontramos outros amigos que eram adeptos do Templo do Sol.
Átonis e Cristi. Desde aquela época eles já eram inseparáveis. Debatemos de forma ardente, mas Átonis acreditava que não era necessário nos preocupar, certamente iriam se adaptar bem e viver em harmonia naquele paraíso que era o nosso continente.
Nós outros já não pensávamos assim.
★
Eu disse então, Átonis, se eles não se modificaram em seu mundo, por que o fariam no nosso? Não sei, Ártemis, eu confio demais nisso.
"Creio sinceramente na modificação para a luz", respondeu a Tones. "Creio também nessa modificação, mas depois de uma série de encarnações e, não assim, abruptamente respondi.
Se nós imaginássemos que, nos tempos atuais, 12 mil anos depois, os homens ainda estariam se matando, promovendo guerras estúpidas e vivendo em plena atraso espiritual, acho que todos ficaríamos chocados com a falta de perseverança no bem dos irmãos que ingressavam no plano evolutivo da Terra naqueles dias.
Após debatermos, por mais algum tempo, percebemos que Nasser estava calado, meditativo. Chamamos sua atenção para a nossa conversa, e ele voltou-se para nós e disse com a mão alisando a barba.
Irmãos, todas as teses são corretas e possíveis, mas devemos pensar na possibilidade de os capelinos não se adaptarem à Atlântida. Se isso ocorrer, todo o conhecimento e avanço de nossa civilização se perderá, pois o continente terá que ser destruído.
Para evitar essa tragédia, poderíamos levar a outras terras um conhecimento básico, inofensivo, para civilizar o resto do planeta e assim promover o avanço dos capelinos em outras localidades, caso se confirme a destruição da Atlântida e de seu legado de amor e sabedoria.
★
Todos concordamos com a palavra de Nasser, Christi então ressaltou. Daqui a 100 anos estaremos em avançada idade e não poderemos empreender essa viagem fantástica.
Certamente teremos poucos anos mais de vida, e não poderemos ser verdadeiramente úteis, sendo que nem ao menos poderemos procriar nas novas terras.
Nasser, caminhou de um lado ao outro meditativo e falou: "Tens razão, Christi, essa viagem não é para nós, mas para os discípulos que devemos orientar.
São os capelinos de boa índole a quem iremos instruir e trazer-lhes à luz dos conhecimentos básicos de nossa civilização. Mesmo que eles se rebelem, não possuirão um conhecimento tão avançado que possa prejudicar as novas terras onde irão viver.
Atonis sorriu e acrescentou com seu estilo branco e amigável: Concordo com a ideia, apesar de achar que a fuga pelo mar para outras regiões não será necessária. Mas qual será o pensamento dos planos superiores sobre essa ideia?
Será que eles desejam que o conhecimento atlante siga para terras primitivas? Naquele instante, uma luz cristalina brilhou em nosso meio e então viu-se um espírito iluminado que disse:
"A inspiração divina está em vós os corações. Essa é a vontade dos planos superiores. Iniciai aprendizes de coração puro, mas tudo dentro dos limites permitidos para que eles não prejudiquem o restante do globo.
A Energia Vril, para almas primárias, deve ser conhecida somente em sua mais simples aplicação. Nós estaremos unidos ao vosso projeto e trabalhando com afinco para que ele se realize.
Logo após, o Espírito de Luz se desmaterializou diante de nossos olhos. Não ficamos surpresos, pois essas aparições espirituais eram comuns na Atlântida no período pré-apocalíptico.
Atonis olhou para Nasser e concordou com um gesto amargurado. Os anos se passaram e gradativamente o clima espiritual na Atlântida começou a se transformar.
★
O índice de crimes crescia diariamente. Os cientistas atlantes tiveram que desenvolver técnicas para bloquear o uso indiscriminado da poderosa energia Vril. O amor e o espírito de fraternidade foram esquecidos e substituídos pelo orgulho, pelo egoísmo e pela vaidade.
Nós trabalhávamos incansavelmente para selecionar discípulos. Alguns nos alegravam, outros nos decepcionavam muito. Meu coração sofria naturalmente pela decepção de Atonis, que ficava extremamente abalado com a ingratidão e a maldade que brotavam na alma de jovens em tenra infância e que já possuíam os primeiros lampejos de consciência.
Nós não estávamos acostumados com aquele baixo padrão espiritual que nunca tínhamos visto naquela existência. O que nos alegrava é que diversos irmãos abraçaram a nossa causa e trabalharam silenciosamente pelo nosso ideal.
Obviamente, aquela era apenas uma casa do conhecimento e não uma academia de eleitos para habitar outras terras. Nós não poderíamos revelar o real motivo de nossos ensinamentos no templo. Ano após ano, a situação se agravava.
Em meados do ano 50 da transição planetária, o próprio Atonis nos afirmou com convicção. "Creio que não há mais esperança para Atlântida. O continente deverá ser extinto para que os novos habitantes de nossa terra não destruam o planeta e não prejudiquem o programa evolutivo traçado pelo Grande Espírito."
Naquele dia, tinha ocorrido o primeiro caso de estupro seguido de morte na Atlântida. E já havia indícios de guerras entre cidades que tornaram-se rivais por desejarem dominar a região sul do continente. A Crença, no Deus Único, tinha sido abandonada pela Crença Pagã de cultuar vários deuses, alguns com a aparência humana, outros com forma de animais.
Foram criadas lendas e figuras mitológicas para o culto Pagão. Essas transformações foram tão fortes no novo perfil do povo da Atlântida que tais crenças se enraizaram entre os gregos e os egípcios que receberam a migração de alguns atlantes antes da submersão da grande ilha.
Inclusive, a Capital Poseidon sofreu uma personificação e tornou-se uma divindade entre os novos habitantes da Atlântida. Aos poucos, a própria polícia criada para conter os excessos tornou-se corrupta e pouco era possível fazer para conter o desequilíbrio da massa de capelinos que dominava a Atlântida de forma quase total.
★
Os sacerdotes da Grande Energia eram assassinados por não revelar o segredo da energia Vril e do bloqueio realizado para que os rebeldes não se utilizassem daquela poderosa tecnologia. Os habitantes pacíficos dedicados ao trabalho, à arte e à leitura de ordem elevada estavam sendo substituídos por criaturas insensíveis e com gosto pelas artes e pela música extremamente sensual e vulgar, o que nos provava, olhe olhos vistos que o homem não é o corpo, mas o espírito que habita e dirige a máquina física.
Em apenas um único século, toda uma civilização havia se transformado, como se todos tivessem sido obcecados por forças do mal.
👉Nota de Esclarecimento:
Atualmente a Terra vive um processo inverso. Ao invés de uma decadência cultural e moral, se processará um avanço em todas as áreas em razão da reencarnação sistemática no Orbe de espíritos eleitos por seus méritos obtidos em encarnações anteriores e do consequente exílio para um mundo inferior daqueles que se rebelaram contra o código moral trazido ao mundo pelos enviados do Cristo.
Felizmente, nos 20 anos finais, surgiram jovens de boa índole entre os capelinos. A alta espiritualidade havia selecionado os mais dignos para reencarnarem no final do período de transição e, assim, atenderem aos nossos propósitos. Nem tudo está perdido, agradeceu a Atonis a Deus com os braços voltados para o céu e os olhos marejados de lágrimas.
★
Nos anos seguintes, tivemos que abandonar o templo e nos refugiar na floresta para não sermos mortos pelas facções que desejavam dominar o Vril. Lá, construímos as embarcações e orientamos discípulos de total confiança sobre o projeto de imigração para outras terras.
Todos os jovens ficaram impressionados com o destino da Atlântida, mas não desacreditaram. Eles trabalharam arduamente para construir os barcos e obter a instrução moral necessária para a sua missão.
Faltando 5 anos para a submersão da Atlântida, os homens iniciaram pesquisas para a mutação genética e a clonagem de seres, visando utilizá-los como meros androides e enviá-los a outros continentes, com o objetivo de escravizar os povos primitivos do planeta.
Nesse período, foi rompido o bloqueio da energia Vril, que passou a ser utilizada de forma irresponsável pelas facções em guerra, causando graves danos à natureza e à população civil.
Era possível ouvir grandes explosões e sentir tremores de terra em decorrência das guerras entre as regiões, as duas raças que viviam na Atlântida e que sempre se respeitaram e se amaram, tornaram-se inimigas por causa da discriminação racial, que ainda impera até os nossos dias, fruto do baixo nível espiritual da humanidade terrena.
Estávamos velhos e cansados. Mestre Nasser caminhava com dificuldade. A vida na selva havia desgastado nossos organismos já com avançada idade. Na época, da grande catástrofe, estávamos com aproximadamente 125 anos.
Muitos dos antigos atlantes que abraçaram o projeto já tinham desencarnado em consequência do clima o estilo da vida selvagem. Graças aos jovens eleitos que lutavam pelo elemento do dia a dia e construíam os navios, foi possível obter êxito no grande projeto.
Os espíritos orientadores do planeta nos informaram que o momento de embarcar para novas terras ocorreria quando um Astro Vermelho surgisse no céu. Três meses antes da catástrofe, enxergamos o ponto escarlate na abóbada celeste.
★
Apressamos os jovens a recolherem os mantimentos que deveriam levar na viagem. Logo, os doze grandes barcos estavam lotados com 50 passageiros cada. Os jovens, demonstrando todo o seu afeto por nós, insistiram para que partíssemos com eles. Nasser, então, respondeu:
"Meus filhos, aqui termina a nossa tarefa e inicia -se a vossa. "Estamos velhos e devemos seguir para a pátria maior. Mantém de coração em paz, porque estaremos sempre ligados à voz, trabalhando para o bom êxito dessa missão."
Os jovens abraçaram Christi emocionados. Eles a chamavam de a grande mãe, e ela adorava. Com seus cabelos brancos como neve, a luz de seu o espirito se radiava sobre todos os meninos e meninas. Foi difícil convencê-los a nos deixar sóis na selva.
Estávamos velhos, mas não morreríamos antes de ver o grande fim da Atlântida. Aos poucos os navios foram sumindo após as ondas do mar em direção ao horizonte. De longe, abraçados, víamos os acenos e as irradiações de amor que os nossos meninos nos dirigiam em um misto de cores belíssimas.
Christi, com os olhos úmidos de emoção, disse-nos: Cumprimos bem nossa tarefa. Escolhemos bem os meninos. Eles serão focos de luz no novo mundo e trarão um grande impulso para as novas civilizações que se formarão na Terra.
Eu passei a mão pelos cabelos de Christi e respondi: "Sim, cumprimos nossa tarefa, basta agora guardar a vontade divina e seguir o nosso destino, rumo ao novo planeta, onde já vivem nossos irmãos." Atonis, então, disse-nos com um brilho nos olhos:
"Não, minha missão ainda não terminou. Eu ficarei na terra e ajudarei os capelinos a evoluir. Pedirei ao Grande Espírito para seguir trabalhando neste planeta por amor aos nossos irmãos que iniciaram aqui na Atlântida o seu ciclo de encarnações na terra.
Todos nos olhamos em silêncio. Atonis mantinha um semblante sereno iluminado por uma radiosa energia dourada tão bela quanto o Sol, ele estava com a razão.
Estávamos muito engajados na evolução dos capelinos para abandonar a Terra. O mal que eles praticavam não os causava revolta, mas sim piedade. Desejávamos libertá-los do mal, que é exclusivamente filho da ignorância espiritual.
E foi assim que ficamos ao lado dos trabalhadores do Cristo na Terra. Trabalhamos por longos séculos, tanto no plano espiritual como no material, até que reencarnamos juntos na 18ª Dinastia Egípcia, a fim de preparar o povo da Terra de Queme para a vinda do Messias, o Grande Espírito.
★
"Eu, Ártemis, reencarnei, como Ramosis, o sumo sacerdote do templo de Osiris. Nasser, veio ao mundo como sumo sacerdote de Eliópolis, Meryrha. Christe, reencarnou como a rainha Nefertiti; e Atonis, como Akhenaton, o faraó do Deus único.
Após a partida dos jovens, regressamos a Capital Poseidon no centro do continente. Utilizando a energia Vril, nos deslocamos com facilidade. Aguardamos os 3 meses que faltavam para o fim da Atlântida, assistindo toda a sorte de desregramentos por parte da população.
Com certeza, a capital era a cidade mais influenciada pelas vibrações inferiores. Nós já tínhamos sido esquecidos e eram tratados como mendigos insignificantes. Enquanto isso, o astro vermelho crescia no firmamento. O povo se maravilhava com a beleza da nova estrela no céu.
Os cientistas típicos do perfil capelino diziam-se senhores da órbita do cometa e o identificavam como inofensivo ao planeta. Mas, na verdade, eles apenas especulavam com base em sua visão limitada das coisas, assim como nos dias atuais.
Um mês antes do apocalipse, uma das raças atlantes venceu a guerra e escravizou a outra raça. Fugimos então para o pico de uma montanha nos arredores de Poseidon, e lá nos abrigamos, enquanto o Cometa se aproximava rapidamente em direção à Terra.
O calor emanado do astro atiçou as vibrações inferiores do povo, que paralisou as atividades produtivas e iniciou uma comemoração pela vitória na guerra que durou por quatro semanas seguintes.
★
Os derrotados eram utilizados para servir a todos os caprichos dos vencedores. A bebida e as drogas foram consumidas em grande escala nas últimas semanas da Atlântida. Cinco dias antes do impacto, algumas pessoas perceberam que o cometa iria colidir com a Terra.
Houve uma histeria generalizada e o povo começou a fugir da grande capital da Atlântida. Mas para onde quer que fossem, parecia que o cometa os perseguia.
Os cidadãos mais abastados e detentores do poder fugiram para o litoral e ingressaram em grandes barcos, tentando fugir da catástrofe.
Finalmente o cometa entrou na atmosfera terrestre, causando um estrondo mais alto que mil trovões. As pessoas gritavam desesperadas sem saber para onde fugir e corriam sem rumo, pisoteando umas às outras. Ao contrário do que se imaginava, a grande pedra do céu caiu a milhares de quilômetros da capital.
O impacto foi tão forte que dividiu o continente em três partes. A Atlântida desprendeu-se do que hoje conhecemos por ilhas canárias, e dividiu-se ao meio, no local onde o cometa atingiu.
Os habitantes da Grande Metrópole mal tinham respirado aliviados, quando começou uma série de terremotos que derrubou os prédios maiores, soterrando muitas pessoas. O pânico era total, e não havia para onde fugir.
Com o impacto do cometa, o eixo da terra, antes verticalizado, inclinou-se em relação ao sol, mudança que causou a impressão de que todas as estrelas do céu estavam caindo sobre a terra, agravando a situação de desespero do povo que vivia um verdadeiro inferno intensificado pelo efeito alucinógeno de bebidas e drogas.
★
Logo começaram os incêndios por todo o continente e uma erupção vulcânica surgiu repentinamente a dois quilômetros da grande pirâmide. Por todas as direções sucederam erupções vulcânicas e tremores de terra.
A lava invadiu os centros urbanos, destruindo o que os terremotos não haviam arruinado. Sete horas depois, ao amanhecer, quando tudo parecia ter se acalmado, surgiram os gigantescas ondas do Oceano Atlântico por todos os lados da capital.
A sensação era de que o mar estava invadindo a Atlântida, mas na verdade era a grande ilha que começava a submergir para o fundo do Oceano em decorrência da acomodação das placas tectônicas que perderam a sua sustentação durante a erupção do magma pelos vulcões.
Em questão de minutos, as ondas atingiram toda a grande Atlântida e o continente se calou. Nós estávamos no pico da montanha, abraçados em profunda oração, aguardando o nosso destino. Eis que, minutos antes do fim, surgiram anjos iluminados do céu e nos desligaram do corpo físico dizendo:
"Não existe injustiça na obra de Deus".
Vós não possuísse karma, portanto nada devei sofrer na terra que tanto amastes. Nossos espíritos levitaram enquanto nossos corpos caíam ao chão sem vida. Logo, o mar engoliu a terra e pudemos ver os barcos que tentavam fugir na última hora, sendo tragados pelo repuxo das ondas que não inundaram à Atlântida.
Onde Redemoinho se formou e todas as embarcações desceram junto com a grande ilha para o fundo do mar. Agradecemos a Deus por nossos pupilos terem partido as pressas, caso contrário eles não teriam escapado as forças avassaladoras da natureza.
Os espíritos iluminados que nos amparavam, ao perceberem nossos pensamentos, nos conduziram pela imensidão do Oceano até alcançarmos os barcos dos pupilos que se aventuravam por um rumo desconhecido. Eles estavam impressionados com as explosões e a luz incandescente que partia da Atlântida, a centenas de quilômetros de distância do local em que se encontravam.
O céu tornou-se escuro, coberto pela poeira cinza das erupções. Por longas semanas, não se viu a luz do sol. O mar ficou rebelde e os barcos começaram a se separar, conduzidos pela força das ondas depois do grande cataclisma.
Alguns foram dirigidos por mãos divinas para as Américas, outros para a Ásia e outros tantos para o Vale do Nilo. Naquele dia a Terra entrava em um mais novo ciclo de evolução espiritual, mais um de centenas que ela já viveu.
Namastê / Laroyê