18.6.23

O ABISMO

Será que existe um lugar pior que o Umbral e as Trevas? Sim existe: O Abismo! Orientado pelo Espírito André Luiz, obra mediúnica de R.R. Ranieri, são narrados neste livro a que ponto o ser humano pode descer na escala evolutiva, perder a forma perispiritual, e voltar a um estado animalesco e monstruoso pelo acumulo de malignidades praticadas. 

Mas nem por isso a graça Divina deixa de estar presente neste local, e conduz esses irmãos sofredores de volta, para continuar sua evolução até o Criador. O Download do livro será deixado no final para quem quiser se aprofundar.

Antes de começar o breve resumo, a realidade do Abismo é retratada nas páginas da Bíblia, vejamos algumas passagens. 

  1. E rogavam-lhe que os não mandasse para o abismo. Lucas 8:31
  2. E contudo levado serás ao inferno, ao mais profundo do abismo. Isaías 14:15
  3. Quem descerá ao abismo? (isto é, a tornar a trazer dentre os mortos a Cristo) Romanos 10:7
  4. E eles e tudo o que era seu desceram vivos ao abismo, e a terra os cobriu, e pereceram do meio da congregação. Números 16:33
  5. E, quando acabarem o seu testemunho, a besta que sobe do abismo lhes fará guerra, e os vencerá, e os matará. Apocalipse 11:7
  6. E vi descer do céu um anjo, que tinha a chave do abismo, e uma grande cadeia na sua mão. Apocalipse 20:1
  7. E abriu o poço do abismo, e subiu fumaça do poço, como a fumaça de uma grande fornalha, e com a fumaça do poço escureceu-se o sol e o ar. Apocalipse 9:2
  8. E o quinto anjo tocou a sua trombeta, e vi uma estrela que do céu caiu na terra; e foi-lhe dada a chave do poço do abismo. Apocalipse 9:1
  9. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo; 2 Coríntios 11:25
  10. E lançou-o no abismo, e ali o encerrou, e pôs selo sobre ele, para que não mais engane as nações, até que os mil anos se acabem. Apocalipse 20:3
  11. Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Êxodo 20:4
  12. E ninguém no céu, nem na terra, nem debaixo da terra, podia abrir o livro, nem olhar para ele. Apocalipse 5:3
  13. E ouvi a toda a criatura que está no céu e na terra, e debaixo da terra, e que está no mar... Apocalipse 5:13

A 11ª Lei da Apometria  LEI DA AÇÃO TELÚRICA SOBRE OS ESPÍRITOS DESENCARNADOS QUE EVITAM A REENCARNAÇÃO, nos diz o seguinte: "Toda vez que um espírito desencarnado, possuidor de mente e inteligência bastante fortes, consegue resistir à Lei da Reencarnação, 

sustando a aplicação dela nele próprio, por longos períodos de tempo (para atender a interesses malignos de poder e domínio de seres desencarnados e encarnados), começa a sofrer a atração da massa planetária, sintonizando-se, em processo lento, mas progressivo, com o Planeta. 

Sofre apoucamento do padrão vibratório, porque o Planeta exerce sobre ele uma ação destrutiva, deformante, que deteriora a forma do espírito e de tudo o que o cerca, em degradação lenta e inexorável.”

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Introdução
Neste livro o autor nos conduz por um mundo diametralmente oposto de tudo aquilo  que conhecemos. Desespero, dor e angústia assombram, tal a sua narrativa dantesca. 

À proporção que  vai revelando os abismos e sub-abismos, novos e indescritíveis quadros se deparam, onde vivem seres horripilantes e com aspectos disformes que perderam a forma humana, degradados pela permanência no mal, não possuindo "corpo espiritual". 

Perderam o controle da mente consciente e caminham na descida vertiginosa para os  mais recuados abismos, onde vão cumprir as penas impostas pela prática do mal nas suas várias reencarnações. 

No entanto, o livro é esclarecedor, pois o orientador espiritual desta obra afirma que o Espírito não retrograda, mas a sua forma perispiritual sim. É uma advertência àqueles que ainda não compreenderam a razão da necessidade da  prática do amor ao próximo; e da caridade. 

O Espírito não retrograda, mas a forma perispiritual se degrada!

Se o leitor tiver dúvidas sobre as "criaturas" narradas no livro, metade animal e metade humano, é preciso entender sobre o Princípio Inteligente, 👉CLICK AQUI👈 para acessar o estudo.

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1 - Estranho Caminho
Meu pensamento foi assaltado por vibrações violentas vindas do seio da Terra. Senti como se um poderoso aparelho detonador me atingisse as fibras mais íntimas e me precipitasse em sintonia com a morte. 

Não era medo o que eu sentia mas era uma sensação quase que de terror. Forças desconhecidas agiam no meu subconsciente e me atraiam para perigoso abismo

2 - Orcus
De repente, senti que não estava sozinho. A meu lado estava Orcus que me contemplava afetuosamente. Olhei-o com atenção e verifiquei que era uma criatura formidável. 

Longos cabelos brancos, ligeiramente enrolados como se fossem cordas desciam-lhe pelos ombros. Rosto enorme, redondo "aquadradado" sobre um pescoço taurino e peito descomunal. 

Orcus contemplava-me com amor e de seus olhos começaram a partir em minha  direção partículas ou centelhas de luz que vinham me atingir o ser. 

— Entre as esferas do sistema solar, porém a uma distância de 325.000 km da Terra — respondeu Orcus. — Estamos aqui na realidade ou é apenas uma impressão que temos desse deslocamento? 

— Não, não é impressão. Estamos aqui mesmo. Fomos deslocados ao impulso da força mental, que nos arrastou o organismo em direção ao infinito. Você, meu filho, sofreu um processo de liberação parcial das células perispirituais afim de adquirir "leveza" para a viagem. 

5 - Gabriel
À nossa frente numa distância indescritível para o pensamento humano, contemplei uma criatura de grandeza excepcional e de uma perfeição assombrosa. 

Tão belo que produzia na minha alma verdadeira vertigem. Acreditei enlouquecer. Pousado no penhasco mais elevado e pontiagudo, com longas asas descendo-lhe sobre as espáduas cintilantes um Anjo de Sublime e Divina beleza dominava o abismo. — Aquele é Gabriel, que assiste diante de Deus, — declarou Orcus com acento carinhoso e profundo. 

Levantei o olhar para o Anjo e verifiquei que de seu coração poderosas forças jorravam sobre o abismo e pouco a pouco milhares de cintilações como uma chuva de estrelas iluminavam frouxamente as sombras

No fundo formas estranhas tocadas pela luz principiavam a mover-se. Gemidos e soluços elevaram-se então das trevas e contemplei horrorizado hordas inteiras de milhões de criaturas que agarradas ao "solo" ou ocultas nas reentrâncias arrastavam-se como animais naquelas vastidões.

Lembravam répteis, ou lagartas que não se animavam a ver a luz. — Aquilo que você vê, meu filho, exclamou Orcus, são uma infinidade de seres que pela permanência no mal conquistaram a infelicidade de vagar nas trevas do seio da Terra. 

Agarram-se agora desesperados à Mãe Terra como crianças cegas que desejassem sugar os seus seios fortes e ubertosos. Na realidade alimentam-se agora do magnetismo terrestre e vagam inconscientes, paralisadas no interior de si mesmos como "lesmas humanas" incapazes de gravitar para Deus. Meus olhos encheram-se de lágrimas

7 - Na Cova
Estacamos. A nossos pés enorme cova se abria como se fosse uma bacia funda e larga, recoberta de limo e umidade. Percebi que o terreno se tornava mais viscoso, escorregadio. 

Estávamos parados à borda do novo abismo. Deveria ter uns oitenta metros de diâmetro de boca por uns quinze de profundidade, mas era uma cova estranha. Dentro dela "formas esquisitas" se movimentavam. Centenas de criaturas arrastavam-se no solo como "lesmas"

Fiquei atônito. Orcus segurou-me a mão. Andavam unidas aquelas lesmas de forma humana como se um instinto muito forte as ligasse. 

Verifiquei que formavam como que uma pasta animada que se movimentava. Orcus levantou a destra e fez um sinal. Do alto, Gabriel enviou-nos um novo raio de luz espiritual que clareou a cova. Era espantoso contemplar aquela massa que se agarrava desesperadamente à terra. 

— São seres que perderam a consciência — informou o Espírito. Repare que parecem cegos. Acompanhei a observação de Orcus e verifiquei que de fato não demonstravam enxergar coisa alguma.

Pálpebras caídas, fechadas ou semicerradas, peitos, barrigas e rostos colados no chão viscoso caminhavam como serpentes ou minhocas

Algumas eram brancas, mas a maioria era da cor do terreno: marrom escuro quase negro. — Poderíamos conversar com alguns deles? — perguntei. — Não, é impossível. Não ouvem, não falam e não vêem. 

O pensamento desses seres está quase paralisado. Tanto se imantaram às coisas da terra que instalaram em si mesmos o magnetismo terrestre como fonte de vida interior. 

São aqueles que não acreditaram em Deus nem na existência da alma embora não tenham praticado grande mal entre os homens. Mentalizaram o nada e se tornaram inconscientes. 

O sentimento de Deus e a crença na imortalidade imprimem ao pensamento uma velocidade maior e ao "corpo espiritual" maior intensidade de frequência celular do organismo espiritual. 

O homem pedra se tornará pedra. Gravitamos para a super consciência ou retornamos à inconsciência. 

10 - O Dragão
Orcus estava sereno. Eu, porém, submetido àquelas impressões desconcertantes, arrastava-me um pouco aturdido como se névoas esquisitas invadissem-me a mente. 

Orcus passou-me a mão delicada sobre a testa e disse: Nada tema. O que sente é a aproximação cada vez mais intensa dos olhos do Dragão. — Dragão? 

Quem é o Dragão? balbuciei. — Meu filho, em todas as épocas da humanidade, o Dragão simbolizou as forças do mal ou a legião de seres revoltados que lutam contra Jesus. 

— Mas existe então nesta região um ser que se diz o Dragão? — Existe, grande, enorme e terrível. É possível que você o veja e que também conheça os seus filhos. 

Havíamos descido centenas ou milhares de quilômetros. Terra a dentro havíamos penetrado nas profundezas do Abismo. Onde me levaria ainda Orcus? 

O amigo pareceu compreender-me porque segredou: — Agradeça a Deus a oportunidade porque Jesus também desceu a estas regiões antes de subir para nosso Pai Celestial. 

26 - Na Gelatina
Súbito, defrontamos imensa montanha de matéria mole semelhante à gelatina. Era de fato de cor verde clara dando-nos a impressão de que poderíamos ver, através dela ou atravessá-la. 

Ainda nem bem havia eu pensado isso e Atafon declarou a Orcus: — Não temos outro caminho. — Preste atenção — disse por sua vez Orcus — e não diga nada. 

Há muita coisa a observar e ver. Seres estranhos passavam por nós. Verifiquei que possuíam a forma de peixes, os mesmos peixes conhecidos na Crosta ou de outras formas inimagináveis. 

Alguns esquisitos, longos; outros, curtos e chatos. Dilatei os olhos abismado. Aquelas criaturas também pareciam gente. Na face dos peixes eu encontrava a fisionomia dos homens.  

— São seres que voltam na escala evolutiva — explicou Orcus. 

— Esta fase é a fase que na superfície poderíamos considerar aquática. A centelha mental aí está quase petrificada. Movimentam-se seguindo o instinto, embora as conquistas espirituais no campo da mente não retrogradem. 

Se as faculdades não lhes foram destruídas, contudo, estão profundamente anestesiadas... Aqui, a consciência aparentemente morta pode ainda readquirir o poder de recuperação e começará a "subir"...

Esta forma aquática assim como outras formas ficam como o ovo debaixo da galinha que o choca... 

O peixe, por um instante contemplou-nos como se quisesse entender o que falávamos e afastou-se de nós. 

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Namastê Laroyê

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