através do Espírito de André Luiz retratando com detalhes de como é a vida no Mundo Espiritual depois do fenômeno da desencarnação.
Nosso Lar é uma colônia espiritual como muitas outras centenas de milhares que existem no plano astral. Cada estado, cada país tem sua colônia respectiva. Nosso Lar se trata de uma colônia de transição para as almas em processo de evolução.
O Espírito encarnado no plano físico tem suas experiências na matéria, e quando desencarna volta ao astral para colônias espirituais ou acende para planos mais altos da escala evolutiva. Ascensão espiritual é o objetivo de todos os seres. Mas muitos irmãos invigilantes ao desencarnarem; vão para regiões mais densas; como o Umbral por exemplo.
O Universo é como um rádio AM e FM, muda a frequência; e encontra-se em outro plano. Cada Espírito é levado ao planeta conseguinte à sua frequência, almas com frequências baixas vão para mundos inferiores. É assim que o Universo funciona. Quem vibra no amor, na paz, no perdão etc.. são levados para planos espirituais exatamente da maneira que vibram.
“O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é a sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro. O intercâmbio com o invisível é um movimento sagrado, em função restauradora do Cristianismo puro; que ninguém, todavia, se descuide das necessidades próprias, no lugar que ocupa pela vontade do Senhor”.
Emmanuel; Pedro Leopoldo, 3 de outubro de 1943.
André Luiz passou 8 anos na Zona Inferior que é o Umbral. Depois desse período recebeu ajuda de socorristas espirituais; e foi levado para a Colônia Nosso Lar, onde ali começou a compreender conceitos valiosíssimos de como a vida funciona. Mas o socorro apenas veio quando de seu interior clamou em oração sincera pelo Autor da Vida.
Vamos a um trecho da narração.
(...) Eu guardava a impressão de haver perdido a ideia de tempo. A noção de espaço esvaíra-se-me de há muito. Estava convicto de não mais pertencer ao número dos encarnados no mundo e, no entanto, meus pulmões respiravam a longos haustos.
O Universo é como um rádio AM e FM, muda a frequência; e encontra-se em outro plano. Cada Espírito é levado ao planeta conseguinte à sua frequência, almas com frequências baixas vão para mundos inferiores. É assim que o Universo funciona. Quem vibra no amor, na paz, no perdão etc.. são levados para planos espirituais exatamente da maneira que vibram.
“O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é a sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro. O intercâmbio com o invisível é um movimento sagrado, em função restauradora do Cristianismo puro; que ninguém, todavia, se descuide das necessidades próprias, no lugar que ocupa pela vontade do Senhor”.
Emmanuel; Pedro Leopoldo, 3 de outubro de 1943.
André Luiz passou 8 anos na Zona Inferior que é o Umbral. Depois desse período recebeu ajuda de socorristas espirituais; e foi levado para a Colônia Nosso Lar, onde ali começou a compreender conceitos valiosíssimos de como a vida funciona. Mas o socorro apenas veio quando de seu interior clamou em oração sincera pelo Autor da Vida.
Vamos a um trecho da narração.
(...) Eu guardava a impressão de haver perdido a ideia de tempo. A noção de espaço esvaíra-se-me de há muito. Estava convicto de não mais pertencer ao número dos encarnados no mundo e, no entanto, meus pulmões respiravam a longos haustos.
Desde quando me tornara joguete de forças irresistíveis? Impossível esclarecer. Sentia-me, na verdade, amargurado duende nas grades escuras do horror.
Caso queira assistir vídeos do Nosso Lar, "Haroldo Dutra Dias" postou em seu canal do Youtube "Espiritualidade e Vida" mais de 90 Lives para maratonar. São muito edificantes. 👉AQUI👈
Cabelos eriçados, coração aos saltos, medo terrível senhoreando-me, muita vez gritei como louco, implorei piedade e clamei contra o doloroso desânimo que me subjugava o espírito; mas, quando o silêncio implacável não me absorvia a voz estentórica, lamentos mais comovedores que os meus respondiam-me aos clamores.
Outras vezes gargalhadas sinistras rasgavam a quietude ambiente. Algum companheiro desconhecido estaria, a meu ver, prisioneiro da loucura.
Outras vezes gargalhadas sinistras rasgavam a quietude ambiente. Algum companheiro desconhecido estaria, a meu ver, prisioneiro da loucura.
Formas diabólicas, rostos alvares, expressões animalescas surgiam, de quando em quando, agravando-me o assombro. A paisagem, quando não totalmente escura, parecia banhada de luz alvacenta, como que amortalhada em neblina espessa, que os raios de Sol aquecessem de muito longe.
E a estranha viagem prosseguia... Com que fim? Quem o poderia dizer? Apenas sabia que fugia sempre... O medo me impelia de roldão. Onde o lar, a esposa, os filhos? Perdera toda a noção de rumo.
E a estranha viagem prosseguia... Com que fim? Quem o poderia dizer? Apenas sabia que fugia sempre... O medo me impelia de roldão. Onde o lar, a esposa, os filhos? Perdera toda a noção de rumo.
O receio do ignoto e o pavor da treva absorviam-me todas as faculdades de raciocínio, logo que me desprendera dos últimos laços físicos, em pleno sepulcro!
Atormentava-me a consciência: preferiria a ausência total da razão, o não-ser. De início, as lágrimas lavavam-me incessantemente o rosto e apenas, em minutos raros, felicitava-me a bênção do sono.
Atormentava-me a consciência: preferiria a ausência total da razão, o não-ser. De início, as lágrimas lavavam-me incessantemente o rosto e apenas, em minutos raros, felicitava-me a bênção do sono.
Interrompia-se, porém, bruscamente, a sensação de alívio. Seres monstruosos acordavam-me, irônicos; era imprescindível fugir deles. Em verdade, não fora um criminoso, no meu próprio conceito.
A filosofia do imediatismo, porém, absorvera-me. A existência terrestre, que a morte transformara, não fora assinalada de lances diferentes da craveira comum.
O Umbral
Após receber tão valiosas elucidações, aguçava-se-me o desejo de intensificar a aquisição de conhecimentos relativos a diversos problemas que a palavra de Lísias sugeria.
O Umbral
Após receber tão valiosas elucidações, aguçava-se-me o desejo de intensificar a aquisição de conhecimentos relativos a diversos problemas que a palavra de Lísias sugeria.
As referências a espíritos do Umbral mordiam-me a curiosidade. A ausência de preparação religiosa, no mundo, dá motivo a dolorosas perturbações.
Que seria o Umbral? Conhecia, apenas, a ideia do inferno e do purgatório, através dos sermões ouvidos nas cerimônias católico-romanas a que assistira, obedecendo a preceitos protocolares.
Desse Umbral, porém, nunca tivera notícias. Ao primeiro encontro com o generoso visitador, minhas perguntas não se fizeram esperar. Lísias ouviu-me, atencioso, e replicou:
Ora, ora, pois você andou detido por lá tanto tempo e não conhece a região? Recordei os sofrimentos passados, experimentando arrepios de horror. O Umbral - continuou ele, solícito começa na crosta terrestre.
Ora, ora, pois você andou detido por lá tanto tempo e não conhece a região? Recordei os sofrimentos passados, experimentando arrepios de horror. O Umbral - continuou ele, solícito começa na crosta terrestre.
É a zona obscura de quantos no mundo não se resolveram a atravessar as portas dos deveres sagrados, a fim de cumpri-los, demorando-se no vale da indecisão ou no pântano dos erros numerosos.
Quando o espírito reencarna, promete cumprir o programa de serviços do Pai; entretanto, ao recapitular experiências no planeta, é muito difícil fazê-lo, para só procurar o que lhe satisfaça ao egoísmo.
Assim é que mantidos são o mesmo ódio aos adversários e a mesma paixão pelos amigos. Mas, nem o ódio é justiça, nem a paixão é amor. Tudo o que excede, sem aproveitamento, prejudica a economia da vida.
Pois bem: todas as multidões de desequilibrados permanecem nas regiões nevoentas, que se seguem aos fluidos carnais. O dever cumprido é uma porta que atravessamos no Infinito, rumo ao continente sagrado da união com o Senhor. É natural, portanto, que o homem esquivo à obrigação justa, tenha essa bênção indefinidamente adiada.
Pois bem: todas as multidões de desequilibrados permanecem nas regiões nevoentas, que se seguem aos fluidos carnais. O dever cumprido é uma porta que atravessamos no Infinito, rumo ao continente sagrado da união com o Senhor. É natural, portanto, que o homem esquivo à obrigação justa, tenha essa bênção indefinidamente adiada.
Notando-me a dificuldade para apreender todo o conteúdo do ensinamento, com vistas à minha quase total ignorância dos princípios espirituais, Lísias procurou tornar a lição mais clara:
Imagine que cada um de nós, renascendo no planeta, somos portadores de um fato sujo, para lavar no tanque da vida humana. Essa roupa imunda é o corpo causal, tecido por nossas mãos, nas experiências anteriores.
Compartilhando, de novo, as bênçãos da oportunidade terrestre, esquecemos, porém, o objetivo essencial, e, ao invés de nos purificarmos pelo esforço da lavagem, manchamo-nos ainda mais, contraindo novos laços e encarcerando-nos a nós mesmos em verdadeira escravidão.
Compartilhando, de novo, as bênçãos da oportunidade terrestre, esquecemos, porém, o objetivo essencial, e, ao invés de nos purificarmos pelo esforço da lavagem, manchamo-nos ainda mais, contraindo novos laços e encarcerando-nos a nós mesmos em verdadeira escravidão.
Ora, se ao voltarmos ao mundo procurávamos um meio de fugir à sujidade, pelo desacordo de nossa situação com o meio elevado, como regressar a esse mesmo ambiente luminoso, em piores condições?
O Umbral funciona, portanto, como região destinada a esgotamento de resíduos mentais; uma espécie de zona purgatorial, onde se queima a prestações o material deteriorado das ilusões que a criatura adquiriu por atacado, menosprezando o sublime ensejo de uma existência terrena.
A imagem não podia ser mais clara, mais convincente. Não havia como disfarçar minha justa admiração. Compreendendo o efeito benéfico que me traziam aqueles esclarecimentos, Lísias continuou:
A imagem não podia ser mais clara, mais convincente. Não havia como disfarçar minha justa admiração. Compreendendo o efeito benéfico que me traziam aqueles esclarecimentos, Lísias continuou:
O Umbral é região de profundo interesse para quem esteja na Terra. Concentra-se, aí, tudo o que não tem finalidade para a vida superior. E note você que a Providência Divina agiu sabiamente, permitindo se criasse tal departamento em torno do planeta.
Há legiões compactas de almas irresolutas e ignorantes, que não são suficientemente perversas para serem enviadas a colônias de reparação mais dolorosa, nem bastante nobres para serem conduzidas a planos de elevação. Representam fileiras de habitantes do Umbral, companheiros imediatos dos homens encarnados, separados deles apenas por leis vibratórias.
Não é de estranhar, portanto, que semelhantes lugares se caracterizem por grandes perturbações. Lá vivem, agrupam-se, os revoltados de toda espécie.
Não é de estranhar, portanto, que semelhantes lugares se caracterizem por grandes perturbações. Lá vivem, agrupam-se, os revoltados de toda espécie.
Formam, igualmente, núcleos invisíveis de notável poder, pela concentração das tendências e desejos gerais. Muita gente da Terra não recorda que se desespera quando o carteiro não vem, quando o comboio não aparece?
Pois o Umbral está repleto de desesperados. Por não encontrarem o Senhor à disposição dos seus caprichos, após a morte do corpo físico, e, sentindo que a coroa da vida eterna é a glória intransferível dos que trabalham com o Pai, essas criaturas se revelam e demoram em mesquinhas edificações.
"Nosso Lar" tem uma sociedade espiritual, mas esses núcleos possuem infelizes, malfeitores e vagabundos de várias categorias. É zona de verdugos e vítimas, de exploradores e explorados. Valendo-me da pausa, que se fizera espontânea, exclamei, impressionado: Como explicar?
Então não há por lá defesa, organização? Sorriu o interlocutor, esclarecendo: Organização é atributo dos espíritos organizados. Que quer você? A zona inferior a que nos referimos é qual a casa onde não há pão: todos gritam e ninguém tem razão.
Então não há por lá defesa, organização? Sorriu o interlocutor, esclarecendo: Organização é atributo dos espíritos organizados. Que quer você? A zona inferior a que nos referimos é qual a casa onde não há pão: todos gritam e ninguém tem razão.
O viajante distraído perde o comboio, o agricultor que não semeou não pode colher. Uma certeza, porém, posso dar-lhe: - não obstante as sombras e angústias do Umbral, nunca faltou lá a proteção divina. Cada espírito lá permanece o tempo que se faça necessário.
Para isso, meu amigo, permitiu o Senhor se erigissem muitas colônias como esta, consagradas ao trabalho e ao socorro espiritual. Creio, então observei, que essa esfera se mistura quase com a esfera dos homens.
Para isso, meu amigo, permitiu o Senhor se erigissem muitas colônias como esta, consagradas ao trabalho e ao socorro espiritual. Creio, então observei, que essa esfera se mistura quase com a esfera dos homens.
Sim - confirmou o dedicado amigo, e é nessa zona que se estendem os fios invisíveis que ligam as mentes humanas entre si.
O plano está repleto de desencarnados e de formas pensamento dos encarnados, porque, em verdade, todo espírito, esteja onde estiver, é um núcleo irradiante de forças que criam, transformam ou destroem, exteriorizadas em vibrações que a ciência terrestre presentemente não pode compreender.
Quem pensa, está fazendo alguma coisa alhures. E é pelo pensamento que os homens encontram no Umbral, os companheiros que afinam com as tendências de cada um. Toda alma é um ímã poderoso.
Quem pensa, está fazendo alguma coisa alhures. E é pelo pensamento que os homens encontram no Umbral, os companheiros que afinam com as tendências de cada um. Toda alma é um ímã poderoso.
Há uma extensa humanidade invisível, que se segue à humanidade visível. As missões mais laboriosas do Ministério do Auxílio são constituídas por abnegados servidores, no Umbral, porque se a tarefa dos bombeiros nas grandes cidades terrenas é difícil, pelas labaredas e ondas de fumo que os defrontam, os missionários do Umbral encontram fluidos pesadíssimos emitidos, sem cessar, por milhares de mentes desequilibradas, na prática do mal, ou terrivelmente flageladas nos sofrimentos retificadores.
É necessário muita coragem e muita renúncia para ajudar a quem nada compreende do auxílio que se lhe oferece.
Todo o conteúdo do livro Nosso Lar psicografado por Chico Xavier através de André Luís foi autorizado pelos Espírito Superiores do plano Astral com finalidades úteis para informe das consciências no plano terrestre para auxiliar na jornada evolutiva dos seres.
Todo o conteúdo do livro Nosso Lar psicografado por Chico Xavier através de André Luís foi autorizado pelos Espírito Superiores do plano Astral com finalidades úteis para informe das consciências no plano terrestre para auxiliar na jornada evolutiva dos seres.
O Todo; o autor da vida convoca a todos os seus filhos ao campo de batalha para conquistar merecidamente o ser digno de alguma coisa.
Tudo no Universo funciona assim: Plantou; colheu. Não plantou, nada colherá. Quer ser feliz? Trabalhe ajudando os outros em serviço justo com amor e devotamento puro.
É necessário ter créditos de serviços acumulados realizados com amor incondicional e alegria. O coração precisa arder de amor para fazer caridade sem querer nada em troca.
Não existe mágica; e nenhum sonho é dado de graça, cada um precisa adquirir consciência que na realidade última o mérito é advindos do trabalho justo.
Mas antes de começar os trabalhos de amor faça uma alto crítica, e veja se você tem qualificações necessárias para o determinado trabalho.
Mas antes de começar os trabalhos de amor faça uma alto crítica, e veja se você tem qualificações necessárias para o determinado trabalho.
Não vá só com boas intensões, vá preparado para ajudar os outros, se não quem vai precisar de ajuda; vai ser você.
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Namastê / Laroyê
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