17.8.24

PAIXÃO DE CRISTO - MIL ANOS DE DESCIDA VIBRATÓRIA

A verdadeira Paixão de Jesus (Sananda)

A Cruz não foi o maior Sofrimento!

É um equívoco da tradição religiosa considerar que o supremo sacrifício de Jesus consistiu essencialmente na sua
paixão e sofrimento, compreendidos entre a condenação de Pilatos e o holocausto da cruz. Se o verdadeiro sacrifício do amado Mestre se tivesse resumido aos açoites, nas dores físicas e na sua crucificação injusta, então os leprosos, os cancerosos, os gangrenosos deveriam ser tantos outros missionários gloriosos e eleitos para a salvação da humanidade. 

Os hospitais gozariam da fama de templos e viveiros de "ungidos" de Deus, capazes de salvarem a humanidade dedicando a ela suas dores e gemidos lancinantes. Milhares de homens já tem sofrido tormentos mais atrozes do que as dores físicas suportadas por Jesus naquela terrível sexta-feira, mas nem por isso foram consagrados como salvadores da humanidade.

Paixão Verdadeira - Mil anos de "descida"
A paixão de Jesus e o seu holocausto na cruz constituíram a
imorredoura lição de um Avatar, ou Mentor Sideral, quando deve plasmar (modelar) na face de um orbe físico, como é a Terra, o esquema educativo e a síntese dos ciclos encarnatórios educativos, que promovem libertação dos espíritos e os desvinculam da vida animal.

O verdadeiro sacrifício de Jesus
não foi apenas durante aquelas horas amargas, desde o pretório romano até o seu último suspiro na cruz. Mas isso compreende e abrange a sua indescritível operação de abaixamento vibratório, qual ave sideral abandonando a atmosfera eletiva paradisíaca, para amoldar-se à gaiola estreita da carne humana e entregar ao vivo a mensagem do Amor que salva os homens. 

Jesus despendeu de mil anos do calendário terreno, num descenso atroz, a fim de ajustar-se, campo por campo, cada vez mais restritos e coercitivos, até alcançar a matéria, e modelar o seu corpo carnal no ventre feliz de Maria. Nascendo e vivendo sob o regime comum da vida de todos os homens, Jesus não somente foi o melhor e o mais puro dos homens, como ainda o mestre fiel, amoroso e sábio, que em sua peregrinação física ensinou ao homem a sua libertação definitiva da carne.

Operação Milenar de Descenso Vibratório
Ele desceu através de todos os planos inferiores, desde o mental, astralino e etérico, até poder manifestar-se com sucesso na contextura carnal e letárgica da figura humana. Abandonando os píncaros formosos do seu reino de gloria, imergiu lentamente no oceano de fluidos impuros e agressivos, produzidos pelas paixões violentas dos homens da Terra e dos desencarnados do Além.

Embora se tratasse de um anjo do Senhor, a Lei Sideral obrigava-o a dobrar suas asas resplandecentes e percorrer solitariamente o longo caminho da "via interna", até vibrar na face sombria do orbe terráqueo e entregar pessoalmente a mensagem do Amor. O Sublime Peregrino descido dos céus lembra o mensageiro terreno que, após exaurir-se no tormento da caminhada de muitos quilômetros, deve entregar a "carta de libertação" a infelizes prisioneiros exilados de sua pátria.

Assim os 33 anos de vida física de Jesus significam apenas o momento em que ele faz a entrega da mensagem espiritual do Evangelho, pois o processo espinhoso e aflitivo até emergi-lo nos fluidos terráqueos durou 1 milênio do calendário humano. Essa operação indescritível de sua descida sacrificial em direção à Terra é, na realidade, sua verdadeira "Paixão", pois só os anjos, que o acompanhavam distanciando-se cada vez mais, por força da diferença vibratória, é que realmente podiam compreender a extensão do heroísmo e sofrimento de Jesus, quando deixou seu mundo rutilante de luzes e prenhe de beleza, para habitar um corpo de carne em beneficio dos terrícolas.

Peregrinação do "Céu" à "Terra" - Descida vibratória
A descida milenária de Jesus foi somente uma etapa prevista pela Técnica Sideral, quando ele reduziu o seu poder e a sua consciência angélica por amor a humanidade, a fim de comparecer pessoalmente à "escola primária" terrena e entregar a mensagem salvadora. Mas a sua peregrinação do Céu à Terra foi-lhe dolorosa e sacrificial, lembrando o príncipe que deixa o seu palácio resplandecente para descer aos charcos onde vivem cancerosos, réprobos e leprosos, junto aos quais ele não se livra de aspirar-lhes as emanações empestadas, nem mesmo evita de sofrer alguns danos em sua veste fidalga (nobre). Alias, conforme diz o velho proverbio popular, "no meio do espinheiro, rasga-se mais facilmente o traje de seda do que a veste de couro"!

Fonte: Jesus de Nazaré: O Avatar do Amor - Ramatis

Namastê Laroyê

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