19.9.24

ALTRUÍSMO

O que é Altruísmo? 
É a disposição de ajudar e cuidar de outras pessoas, dos animais, da natureza sem esperar nada em troca. É um comportamento que se caracteriza por ser o oposto do egoísmo, pois a pessoa altruísta busca o bem-estar dos outros, ao contrário da pessoa egoísta que coloca seus interesses em primeiro lugar.

O altruísmo pode ser desenvolvido ou surgir espontaneamente, e é um estilo de vida que se caracteriza por uma benevolência constante, mesmo em situações insignificantes.

O filósofo francês Auguste Comte foi o responsável por determinar o conceito de altruísmo em 1830, concluindo que não é necessário ter relação com a religião para ser altruísta.


Na questão 913 de “O Livro dos Espíritos”, Allan Kardec pergunta qual é o mais radical dos vícios, e os Espíritos respondem:

“Nós o dissemos muita vezes:
É o egoísmo. Dele deriva todo o mal. Estudai todos os vícios e vereis que no fundo de todos está o egoísmo. Inutilmente os combatereis e não conseguireis extirpá-los enquanto não houverdes atacado o mal em sua raiz, não houverdes destruído a causa. 

Que todos os vossos esforços, portanto, tendam para esse objetivo, porque aí está a verdadeira chaga da sociedade. Todo aquele que quer se aproximar, desde essa vida, da perfeição moral, deve extirpar de seu coração todo sentimento de egoísmo, porque o egoísmo é incompatível com a justiça, o amor e a caridade. Ele neutraliza todas as outras virtudes.”

Na questão 917 os Espíritos esclarecem que o egoísmo desaparecerá à medida que a vida moral prevalecer sobre a material e o futuro real, a imortalidade, se tornar compreendido, quando os princípios da caridade e da fraternidade farão
com que se pense mais nos outros, com o exemplo do bem se espalhando e todos agindo de conformidade com os ensinamentos do Cristo, tratando-se uns aos outros como gostariam de ser tratados. 

Aqueles que já ajam assim, que continuem firmes, perseverantes, até que o bem e o amor sejam a conduta de toda a Terra

“... Se a caridade reinasse na Terra, o mau não teria mais predominância; fugiria envergonhado, se esconderia, porque se encontraria deslocado por toda parte. Então o mal desapareceria, ficai bem compenetrados disto.” (Pascal, 1862, em "O Evangelho segundo o Espiritismo".)

Joanna de Ângelis, pela psicografia de Divaldo P. Franco, nos esclarece:
  • O egoísmo é parasita destruidor.
  • Observa o ciúme e verás o egoísmo revoltado, por não deter a posse.
  • Examina a ira e descobrirás o egoísmo contrariado, explodindo.
  • Detém-te na calúnia e sentirás o egoísmo em regozijo.
  • Acompanha a maledicência e tropeçarás no egoísmo, em jornada de insensatez.
  • Contempla a vingança e a terapia que tenhas será para o egoísmo que enlouqueceu.
  • Confere o furto e o egoísmo justificará a posse indébita.
  • Em qualquer crime contra o indivíduo, a propriedade, o povo, as nações, eis o egoísmo, campeão da desdita, segurando as rédeas de comando arbitrário.

Namastê Laroyê

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