21.9.25

HELENA BLAVATSKY - TEOSOFIA

Helena Blavatsky fundou a Teosofia. Nasceu na Rússia em 1831 e desencarnou no ano de 1891.

A origem da palavra Theosophia é grega e significa literalmente, Sabedoria Divina.

Helena era dotada de mediunidade desde a infância. Antes dos 20 anos de idade, Helena recebeu um chamado do Espírito Mahatma Morya – homem que via em seus sonhos – para que ela se dedicasse ao legado da teosofia. 

A escritora viajou para diversas partes do mundo e conversou com diferentes pensadores para desenvolver o seu trabalho.

A verdade, o divino e a sabedoria podem ter significados diferentes para cada um, a depender do grau evolutivo que o indivíduo se encontre, e de sua evolução.

A teosofia não possui uma obra básica que funcione como autoridade do assunto. Não há um livro "principal" sobre o estudo da teosofia ou dos temas que a cercam, justamente para não impor uma compreensão sobre algo, mas sim cultivar a busca por conhecimento.

Os princípios da teosofia incluem: a fraternidade universal, o estudo comparativo de religião, filosofia e ciência, e a investigação das leis ocultas da natureza.

A teosofia ensina a doutrina do Carma e da Reencarnação, onde os seres humanos são centelhas divinas que evoluem através de múltiplas vidas para retornar à unidade com o Espírito.

A busca pela sabedoria divina interior é realizada através de práticas como estudo, reflexão e meditação (reforma íntima), visando o autoconhecimento e a melhoria contínua.


Os Objetivos da Sociedade Teosófica fundada por Helena Blavatsky, são:

- Fraternidade Universal
Criar um núcleo de união entre todos os seres humanos, sem distinção de raça, credo, sexo, casta ou cor.

- Estudo Comparativo
Estimular o estudo comparativo de ciência, filosofia e religião, para descobrir a verdade subjacente a todas as tradições.

- Investigação Oculta
Investigar as leis ocultas da natureza e os poderes latentes no homem, que são considerados uma parte da evolução espiritual.

A Teosofia ensina👇

Carma e Reencarnação:

A teosofia ensina que as ações em vidas passadas determinam as condições da existência atual, num processo de evolução através de várias encarnações.

Progresso Espiritual:
A lei de involução e evolução visa o retorno da Centelha Divina à sua origem, o Absoluto, através de um processo de purificação gradual das escórias terrenas.

Natureza do Homem:
Os seres humanos são vistos como centelhas divinas aprisionadas no plano material, com o objetivo de retornar à sua unidade espiritual.


7 Princípios da Teosofia

  1. Sthula-Sharira ou Corpo Físico: O veículo material, o corpo que recebe os efeitos das funções dos outros princípios e é o instrumento das operações universais.
  2. Prana (Princípio Vital): A força vital indispensável que sustenta os quatro princípios inferiores e confere vida ao corpo físico.
  3. Linga-Sharira (Modelo ou Forma Astral): O duplo astral, um modelo que serve de forma e padrão para o corpo físico, também conhecido como o corpo energético.
  4. Cama (Centro de Desejos): A sede das emoções, desejos e paixões, o centro do lado mais animal do homem, a dimensão emocional e dos sonhos.
  5. Manas (Mente): A inteligência e a mente, com funções duais, que pela sua luz liga a mônada imortal ao homem mortal, constituindo a dimensão dos pensamentos e crenças.
  6. Buddhi (Alma Espiritual): A alma espiritual, veículo ou instrumento de Atma, o espírito universal.
  7. Atma (Espírito): O princípio espiritual, o verdadeiro eu, a centelha divina dentro do ser humano.


👉Em "A Missão do Espiritismo" ditado pelo Espírito Ramatis pela mediunidade de Hercílio Maes temos as seguintes informações:


PERGUNTA: Que dizeis da Teosofia, doutrina que também admite a Reencarnação e a Lei do Carma?

RAMATÍS: Teosofia, em essência, deveria expressar a ideia de “Ciência de Deus”; no entanto, constituiu-se, também, numa doutrina com certo aspecto religioso, graças à fundação da “Sociedade Teosófica”, de Nova York, em 1875, por Helena Blavatsky. 

A sociedade, posteriormente, progrediu com a adesão de adeptos de boa envergadura intelectual, como Annie Besant, o Bispo C. W. Leadbeater, Sinnet, Olcoot e outros, que seguiram as pegadas de Madame Blavatsky.


PERGUNTA: Qual o conteúdo fundamental da doutrina teosófica fundada por Madame Blavatsky?

RAMATÍS: Assemelha-se a quase todas as doutrinas religiosas que colocam a criatura na dependência de sua origem divina e do retorno à fonte criadora de Deus. 

A Teosofia, como a Rosa-Cruz e o Espiritismo, prega a necessidade de o homem livrar-se, o mais cedo possível, dos grilhões da matéria ou das ilusões da vida humana. 

E, consequentemente, apela para o conhecimento, educação e domínio do espírito sobre a carne, esclarecendo sobre a nocividade dos vícios, paixões e hábitos, que mais algemam o ser à vida física. 

É o conhecimento da Verdade, a iluminação pela meditação ou pelo
raciocínio desenvolvido sob a vontade sadia e disciplinada. A Teosofia não se ajusta à ideia de um Deus pessoal; e prega a fraternidade entre todos os homens como um recurso de amparo e proteção ao próprio indivíduo. 


PERGUNTA: Quais os contatos mais eletivos da Teosofia com o Espiritismo?

RAMATÍS: A Teosofia, como é peculiar à doutrina espírita, também se considera filosofia, religião e ciência. Ajusta-se ao conceito filosófico porque também cuida e explica o plano da evolução das almas e dos corpos nos diversos ciclos evolutivos dos planetas do nosso sistema solar; é admitida como religião, porque indica o caminho moral no esforço consciente do homem aproximar-se, cada vez mais intimamente, do seu Criador; como ciência, trata da investigação e estudo dos fenômenos do mundo imponderável, mas livre de tabus, superstições e lendas. 

Ensina que o homem não deve confiar cegamente na fé teológica sem base positiva, mas examinar por si mesmo os poderes latentes que existem na intimidade de todos os seres e são outorga do Espírito do
Criador!


PERGUNTA: E quanto à concepção da morte, onde ela mais se aproxima do Espiritismo?

RAMATÍS: Os teosofistas encaram a morte como um fato comuníssimo. É a extinção lógica de uma vida que proporciona ao homem os meios dele acumular, concentrar e dinamizar as energias que depois lhe são preciosas nos mundos etéreos.

Consideram a morte à guisa do indivíduo que despe o sobretudo protetor num ambiente frigido e depois enverga o traje tropical para manifestar-se num clima suave. 

Assim como os espíritas, os teosofistas também consideram o berço e o túmulo um rápido período, em que a alma do homem comparece a uma audiência na crosta física para reajustar suas complicações e imprudências pretéritas! 

A Teosofia ensina, também, quanto à existência do Anjo ou do Homem Perfeito, que depois ingressa na Hierarquia Sideral Superior e se torna um Mestre dos "adeptos menores", que ainda marcham à retaguarda avançando para a redenção espiritual.

O Homem deve superar, consecutivamente, os diversos veículos de que ele se utiliza na sua encadernação na carne; evolui desde o tipo selvático até ao organismo eletivo do santo, desenvolvendo a inteligência, a vontade e o discernimento espiritual através das suas diversas reencarnações.


PERGUNTA: Há proibição do teosofista devotar-se a outras religiões ou doutrinas, após filiar-se à Teosofia?

RAMATÍS: Considerando-se que o termo "teosofia" é mais propriamente definição de "ciência divina", a Teosofia, embora seja doutrina particularizada, não deve limitar, restringir ou contrariar a crença alheia, porém, esclarecer, ensinar e elevar o crente de qualquer religião sem exigir-lhe abdicação ou adoção dos preceitos teosóficos. Em sua finalidade religiosa deve até restituir a crença ou a fé debilitada aos crentes alheios. 

A sua função ou missão, aliás, ainda incompreendida por muitos dos seus adeptos, seria despertar e desenvolver no homem, participante de qualquer credo ou doutrina, a confiança, o ânimo, a pesquisa e o estudo de si mesmo, fazendo-o perceber que ele é o único capaz de organizar sua própria ventura espiritual! Cada homem é o autor de sua ventura, glória ou sabedoria!

Ninguém poderá impor a felicidade ao próximo, nem mesmo descobrir-lhe a realidade da alma atuando do mundo exterior para o seu interior!

Em nossa última encarnação na Indochina, aprendíamos, desde cedo, o seguinte aforismo: "Ninguém pode achar o Espírito por fora, se não o encontra por dentro! Não se pode provar a alguém a realidade do Espírito, se ele duvida de que existe"!


PERGUNTA: Como o teosofista encara a Lei do Carma?

RAMATÍS: As vicissitudes, tragédias, os dramas e malefícios são para o teosofista esclarecido, apenas acontecimentos temporários, superficiais, provisórios, mas de profunda significação para a sua escalonada espiritual.

Considerando-se que o objetivo mais importante da vida do ser é a sua própria angelitude, o bom teosofista não protesta contra o destino desagradável, que lhe dá oportunidade de desenvolver suas faculdades criadoras e comprovar sua sabedoria à luz da crosta planetária.

A desgraça, que às vezes, tanto estigmatiza ou conturba o ser, nada mais é que a arguição para os Mestres conhecerem a capacidade do aluno em curso no ciclo escolar primário do mundo terrícola.

O homem não deve arrasar-se pela tristeza ou pelo desespero, pois tudo é transitório e se constitui num processo de angelização. Naturalmente, o teosofista não pretende ser insensível aos males e problemas que o rodeiam, no mundo, mas deve superá-los como coisas provisórias, ensejos educativos e de breve duração.

Evidentemente, referimo-nos aos teosofistas conscientes e estudiosos, tal qual os espíritas devotados aos princípios salutares de sua doutrina. 

A Teosofia ensina que os espíritos ingressam na vida atribulada do mundo físico para triunfar no campo das 'atividades humanas, seja na pobreza ou riqueza. 

Mas o homem não deve aferrar-se ao que acumula, realiza e adquire, mas viver realizações superiores e sem escravizar-se à obra.

Pode viver como vivem os homens ricos ou potentados, mas tão prudente, que não se deixe prender pelos grilhões dos bens e objetos do mundo ilusório! 

O teosofista deve ser consciente de sua absoluta unidade espiritual à humanidade, como um todo nutrido pela mesma substância lucífera da Fonte Divina!

Por isso, jamais pode tirar proveito de ações que prejudiquem os demais homens! Sob qualquer condição religiosa, de crença ou doutrina humana, o espírito do homem só progride para a angelitude tanto quanto ele mais beneficia os seus irmãos da mesma jornada carnal!


PERGUNTA: Os teosofistas não aceitam a mediunidade nem a comunicação dos espíritos, tal qual acontece com os espíritas. Não é assim?

RAMATÍS: Evidentemente, se aceitassem a prática mediúnica e a
comunicação com os espíritos na forma preceituada por Kardec, os teosofistas então seriam espíritas, sem dúvida! 

O seu modo de trabalhar é diferente porque reúnem-se em grupos de estudos, arguições e pesquisas de filosofia espiritual, e o fazem mais pela intuição, em vez de comunicações mediúnicas diretas.

Mas é óbvio que também se relacionam com os espíritos desencarnados, embora o neguem de fazê-lo diretamente pelos recursos mais ostensivos da mediunidade. 

Todos os homens estão cercados de espíritos que os assistem, tentam, protegem, ajudam ou exploram, quer sejam teosofistas, rosa-cruzes, yogas, espíritas ou católicos! Os encarnados atraem espíritos de conformidade com suas ideias, paixões ou intenções, pouco importando a sua crença ou religião.


PERGUNTA: Porventura, o trabalho de passes, receituário, doutrinações e incorporações de espíritos necessitados, não é um processo mais eficiente e caritativo do que as reuniões intelectivas e pesquisadoras dos teosofistas?

RAMATÍS: Haveis de convir que são modos diferentes de cultuar a Divindade ou de se relacionar com o mundo oculto. As reuniões espíritas obedecem a um sistema doutrinário, próprio do gênero da doutrina codificada por Kardec; e as reuniões dos teosofistas representam o modo peculiar deles exercerem sua doutrina.

Não merecem censuras os espíritas pelo modo de cumprir os seus postulados doutrinários, nem os teosofistas pela sua habitual maneira doutrinária. Quanto à questão de caridade é assunto muito vasto para se julgar através de simples reuniões de homens praticando os postulados de suas doutrinas.

Há caridade física, moral, espiritual e até educativa! É possível que na mesa teosofista, sem a preocupação diretamente caritativa, o ensinamento, às vezes, liberte do álcool um pai de família; destrua a ideia de suicídio de algum homem desesperado ou reconforte e console quem já perdeu toda a confiança na vida, e existem transformações individuais, discernimentos e decisões novas que, independente de doutrinas e religiões, podem modificar uma família, um bairro e até uma cidade!


PERGUNTA: Então, não seria melhor o homem abandonar as práticas mediúnicas preceituadas pelo Espiritismo, em face da sua precariedade espiritual no intercâmbio com o Invisível?

RAMATÍS: Embora louvando as considerações prudentes dos teosofistas e outras escolas espiritualistas sobre os perigos da mediunidade, convém distinguirmos a época em que viveis, comparada ao tempo das confrarias ocultas e da rigorosa exigência nas práticas espirituais.

O próprio Jesus preconizou a vinda do "Consolador" a derramar-se pela carne de todos os homens e facultando a profecia e o dom de curar às crianças, aos moços e velhos, focalizando assim o advento da mediunidade generalizada.

O Mestre previu que no dealbar do século XX a humanidade estaria cada vez mais neurótica, aflita e desesperada, ante a emersão do instinto animal inferior tentando romper o temor religioso e as convenções sociais do mundo.

Por isso, João Evangelista profetizara que no "fim dos tempos" a Besta do Apocalipse tentaria o seu domínio sobre os homens pela prática das sensações inferiores, sedução do luxo e da fortuna!

Em verdade, cresce a perturbação no seio da humanidade terrícola, pois foram abertas as comportas do astral inferior e descem para a carne a multiplicidade de espíritos trevosos, que viviam estagnados no caldo de cultura dos pântanos infernais!

Assim, aumenta a fauna dos desregrados, rebeldes, viciados, tiranos, perversos e inescrupulosos, revelando taras estranhas e cometendo crimes aviltantes! 

E "Satanás seria solto depois de mil anos e teria pouco tempo para agir", pois Satanás, na verdade, é o símbolo da escória espiritual atuando sobre a face do orbe!

"E ele tomou o dragão, a serpente antiga, que é o Diabo e Satanás, e o amarrou por mil anos; e meteu-o no abismo, e fechou-o e pôs selo sobre ele, para que não engane mais gentes, até que sejam cumpridos mil anos; e depois disso convém que Satanás seja desatado por um pouco de tempo". Apocalipse de João, Capítulo XX, V 2 e 3.

O homem não consegue fugir do contato com o mundo invisível, nem livrar-se facilmente da horda de almas sedentas de prazer, de vingança e de paixão, que se debruçam avidamente sobre a humanidade! 

Ademais, não é o homem que busca a sensibilização mediúnica; porém, esta é que surge em sua vida, malgrado qualquer descrença ou rebeldia aos postulados espiritistas ou umbandistas.

Nem a Teosofia, mormente a sua aversão à mediunidade ostensiva, poderá resguardar seus adeptos da probabilidade de serem "bengalas vivas" dos desencarnados! 

Os espíritos obsessores e malfeitores vivem aderidos ao pó do mundo e perambulam pela Crosta terráquea alimentando-se com os eflúvios pecaminosos, frutos das paixões e dos vícios detestáveis da humanidade.

Eles só entendem a natureza do mundo terráqueo, onde já viveram conturbados e simpatizam-se à linguagem dos homens fesceninos e inescrupulosos! São almas prenhes de ressentimentos e revoltadas contra qualquer empreendimento conciliador que lhes exija modificações íntimas.

Mas, rasteando com os homens, elas terminam envolvidas pelos pensamentos e sentimentos dos bons trabalhadores do Cristo, até submeterem-se aos serviços mediúnicos, cujos médiuns serão os intérpretes de suas próprias aflições e problemas atrozes.

Jamais o Criador perderá uma só ovelha; e, por isso, os próprios "satanases" também serão salvos no momento oportuno!


PERGUNTA: Porventura, os teosofistas não têm razão, quando alegam que o homem pode lograr a sua redenção espiritual, dispensando a prática mediúnica?

RAMATÍS: Desde que os homens cumprissem integralmente os ensinamentos ministrados em todas as latitudes geográficas, por instrutores espirituais como Hermes, Orfeu, Moisés, Krishna, Zoroastro, Fo-Hi, Confúcio, Buda ou Jesus, é óbvio que eles poderiam dispensar o complexo processo da mediunidade desenvolvida com espíritos sofredores e rebeldes, que às vezes os conturbam!

Então, a humanidade desenvolveria a sua mediunidade somente no plano da Intuição Pura, tal qual acontecia a Jesus, que podia conversar com os anjos, embora o seu espírito estivesse enclausurado na carne!


PERGUNTA: Os teosofistas ainda discordam de que seja preciso doutrinar os espíritos sofredores e perturbados através de médiuns, pois isso é tarefa comum no Além e dispensa a interferência dos encarnados. Que dizeis?

RAMATÍS: Sem dúvida, antes da codificação espírita já existiam espíritos sofredores que eram doutrinados no Espaço e dispensavam os trabalhos mediúnicos da Terra.

Mas em face da época profética de "fim dos tempos" e seleção espiritual, além da carga magnética inferior que satura todo o orbe, os Mestres Siderais autorizaram a eclosão da mediunidade entre os homens, a fim de cooperarem espiritualmente na redenção dos seus irmãos infelizes e desencarnados.

Em consequência, o Espiritismo é o movimento espiritualista mais eficiente e sensato para disciplinar os médiuns e orientar-lhes as relações perigosas entre "vivos" e "mortos", dando-lhes a garantia e segurança contra as investidas malfeitoras do mundo oculto.

Por isso, é doutrina sem mistérios, tabus ou compromissos religiosos. O espírita não precisa abandonar suas obrigações cotidianas, nem submeter-se aos retiros purificadores ou isolar-se em conventos, monastérios e confrarias exóticas para merecer o apoio dos Mestres!


PERGUNTA: Dizem os teosofistas que a libertação espiritual só é possível através da "autotransformação", ou "autodiscernimento", e não pela prática mediúnica! Isso não justifica a existência das confrarias iniciáticas do passado, resguardando os valores do Espírito somente aos eleitos?

RAMATÍS: Inegavelmente, é o aprimoramento íntimo espiritual, a abdicação consciente das ilusões da vida carnal, ou o treino mental de libertação dos instintos inferiores, o que realmente gradua o espírito para a sua ascese angélica.

O Espiritismo, embora seja doutrina vulgarizando os segredos iniciáticos à luz do dia, é a clareira que se abre na escuridão do ceticismo humano para mostrar a todos os homens a estrada larga da vida imortal!

Admitiam exclusivamente os discípulos de capacidade psíquica e adestramento mental que já pudessem corresponder aos "testes" severos e às arguições complexas exigidas pelos Mestres dessas confrarias.

Os candidatos eram selecionados através de provas que lhes identificavam as qualidades superiores, mas os céticos, os curiosos e os menos aquinhoados em espiritualidade, isto é, os que mais precisavam de esclarecimentos espirituais, esses ficavam à margem, reprovados pela sua insuficiência e enfim, eram admitidos os mais esclarecidos e desaprovados os mais necessitados!

Por isso, o Alto então optou pela prática mediúnica, embora reconhecesse tratar-se de um evento ainda imaturo para os homens escravos das paixões inferiores, agrilhoados aos postulados separativistas de pátria, raça e religiões, que servem de combustível às guerras fratricidas!

A mediunidade, portanto, é recurso de emergência, espécie de "óleo canforado" para erguer a vitalidade espiritual do terrícola e mantê-lo desperto para a severa arguição do Juízo Final!

Não importa se os ensinamentos e segredos das confrarias
iniciáticas foram vulgarizados pelo Espiritismo e traído o sigilo dos templos, mas a verdade é que o Alto assim proporciona os recursos de salvação a todos os homens! Então. salve-se quem quiser, mas o Senhor tudo fez para "não se perder uma só ovelha"!


Namastê / Laroyê

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