Em "A Missão do Espiritismo" pela mediunidade de 'Hercílio Maes'; analisemos as informações trazidas pelo mestre Ramatis sobre o Evangelho do Cristo.
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PERGUNTA: Por que Allan Kardec fundamentou a doutrina espírita sobre o Evangelho de Jesus, quando dizia tratar-se de doutrina filosófica e científica?
RAMATÍS: O Espiritismo é doutrina completamente liberta de quaisquer ritos, devoções, hierarquias, símbolos e idolatrias, pois Allan Kardec preocupou-se em evitar que os postulados da codificação pudessem se abastardar, no futuro, devido à divergência de interpretações pessoais.
Os ensinamentos espíritas vão diretos ao entendimento do homem, sem o enigma dos dogmas peculiares das seitas religiosas. Tudo é claro e fácil; não há vocabulário iniciático, mistérios ou símbolos que exijam pesquisas demoradas e análise profunda para suas interpretações.
O codificador sempre considerou o Espiritismo como Religião, mas num sentido filosófico (e não de seita), cuja doutrina é de confraternização e comunhão de pensamentos sobre as próprias leis da Natureza.
O codificador sempre considerou o Espiritismo como Religião, mas num sentido filosófico (e não de seita), cuja doutrina é de confraternização e comunhão de pensamentos sobre as próprias leis da Natureza.
As reuniões espíritas devem realizar-se com recolhimento e o devido respeito por ideais tão valiosos e sublimes, como crer em Deus, na imortalidade da alma, na retificação espiritual através da reencarnação, na ventura humana, na igualdade de justiça, na prática da caridade e no exercício incondicional do Bem.
"Ideias contidas no discurso de Allan Kardec, pronunciado na Sociedade Parisiense, em 1º de novembro de 1868".
Em consequência, o Espiritismo é realmente doutrina de “sentido religioso”, uma iniciativa sensata para “religar” a criatura ao Criador através do processo mais digno do Espírito imortal.
"Ideias contidas no discurso de Allan Kardec, pronunciado na Sociedade Parisiense, em 1º de novembro de 1868".
Em consequência, o Espiritismo é realmente doutrina de “sentido religioso”, uma iniciativa sensata para “religar” a criatura ao Criador através do processo mais digno do Espírito imortal.
Além de doutrina filosófica e afim à Ciência do mundo, também prega o culto religioso na sublime intimidade das criaturas para maior aproximação do Criador!
Allan Kardec reconheceu que não havia Código Moral mais avançado e eletivo aos propósitos do Espiritismo do que o Evangelho de Jesus.
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PERGUNTA: Quais foram os principais motivos que fizeram Allan Kardec preferir o Evangelho de Jesus para fundamentar a moral de sua doutrina?
RAMATÍS: Em primeiro lugar, porque os ensinamentos de Jesus, assim como os postulados espíritas, são simples e destituídos de fórmulas ou símbolos complicados.
Ademais, Jesus não exigia que os homens se tornassem santos ou heróis sob a influência imediata de suas palavras.
Ele ensinava os predicados do Céu no seio da vida em comum, nas ruas, nas estradas, nos campos, nos lares ou à beira das praias! O Mestre preferiu conviver entre o povo aflito e sofredor e que pedia consolações, em vez de interessar-se pelos poderes políticos ou complicações religiosas do mundo.
Suas máximas eram simples, compreensivas e fluíam diretamente para o coração dos homens, através de recomendações inesquecíveis como “Ama ao próximo como a ti mesmo”, “Faze aos outros o que queres que te façam”, “Quem se humilha será exaltado” ou “Cada um colhe conforme suas obras”.
Jamais outro Código Moral tão sublime poderia fundamentar o Espiritismo, cuja doutrina também é um modelo de simplicidade, lógica e libertação.
Jamais outro Código Moral tão sublime poderia fundamentar o Espiritismo, cuja doutrina também é um modelo de simplicidade, lógica e libertação.
A verdade é que nenhuma moral ensinada pelos espíritos poderia se comparar com a prédica evangélica que Jesus expôs aos terrícolas.
Allan Kardec, mais uma vez, comprovou a sua elevada missão entre os homens quando escolheu o Evangelho de Jesus para orientar as atividades espíritas.
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PERGUNTA: Os católicos e reformistas contestam o fato de o Espiritismo interpretar o Evangelho a seu modo, e apenas o consideram mais um competidor na discussão milenária das seitas religiosas sobre as atividades de Jesus!
RAMATÍS: Jamais a doutrina espírita pretende isolar-se na esfera dogmática religiosa de interpretação exclusiva do Evangelho de Jesus, nem usá-lo como garantia de pontos de vista pessoais.
Também não segue os ensinamentos de Jesus apenas como dogmas ou princípios estáticos no tempo, mas os divulga entre os homens pela força dinâmica do que Jesus viveu do berço à cruz!
É o Cristo vivo, cujo calvário e crucificação foram lições imorredouras de renúncia, perdão e amor aos homens!
O Espiritismo não discute nem faz interpolações pessoais do que Jesus “disse”, ou o que ele “teria dito”; basta-lhe o sacrifício de sua vida cumprindo integralmente todo o bem que ensinou aos homens.
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PERGUNTA: Qual o sentido mais íntimo do Evangelho com a doutrina espírita?
RAMATÍS: Sem dúvida, o principal objetivo da doutrina espírita é a redenção dos espíritos através de uma realização consciente e contínua, sem aguardar o milagre da santidade instantânea.
Não basta a convicção na imortalidade da alma, mas principalmente a conversão à moral superior do Cristo!
Em consequência, nenhum Código Moral ou Tratado do Espírito Imortal pode ser mais eletivo à educação e libertação do espírita, do que o Evangelho de Jesus, cujos ensinamentos são absolutamente desapegados de quaisquer mistérios ou complexidades.
Daí a sua afinidade com o Espiritismo, que também é destituído de liturgias, dogmas e "tabus".
Não se trata de um conjunto de preceitos para uso alheio, pois eles foram caldeados na vivência pessoal do seu próprio autor!
Em consequência, nenhum Código Moral ou Tratado do Espírito Imortal pode ser mais eletivo à educação e libertação do espírita, do que o Evangelho de Jesus, cujos ensinamentos são absolutamente desapegados de quaisquer mistérios ou complexidades.
Daí a sua afinidade com o Espiritismo, que também é destituído de liturgias, dogmas e "tabus".
Não se trata de um conjunto de preceitos para uso alheio, pois eles foram caldeados na vivência pessoal do seu próprio autor!
Jesus não estabeleceu um culto ostensivo a Deus, nem pregou às multidões o poder e a outorga divina de sacerdotes, mas foi muito claro ao dizer: "Quem quiser salvar-se, pegue de sua cruz e siga-me!"
Foi o convite direto e pessoal a cada homem em sua natureza física e capacidade espiritual!
Ademais, deu um toque divino em todas as situações e condições humanas infelizes, operando o milagre admirável de transformar angústias, fracassos e desesperos em forças vitais para o caminho do céu!
Ademais, deu um toque divino em todas as situações e condições humanas infelizes, operando o milagre admirável de transformar angústias, fracassos e desesperos em forças vitais para o caminho do céu!
Descerrou aos olhos dos homens uma nova era e transformou dores em bênçãos, vicissitudes em lições renovadoras, choros, sofrimentos e aflições em bem-aventuranças eternas!
Em vez de menosprezar a vida física como um fardo indesejável ou aconselhar a fuga do mundo para a mística da adoração, ensinou o valor sacratíssimo do corpo carnal como instrumento necessário e imprescindível para o aperfeiçoamento da alma!
Nenhum suspiro, nenhuma lágrima ou dor será perdida ante a magnanimidade do Senhor da Vida!
Evidentemente, há perfeita sintonia moral e espiritual em ambos os casos; Espiritismo e Evangelho! Ambos pedem a redenção humana e ambos valorizam a vida humana como ensejo educativo e não apenas condição expiatória ou apenas sofredora!
Evidentemente, há perfeita sintonia moral e espiritual em ambos os casos; Espiritismo e Evangelho! Ambos pedem a redenção humana e ambos valorizam a vida humana como ensejo educativo e não apenas condição expiatória ou apenas sofredora!
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PERGUNTA: Como percebermos que a ação do Evangelho através do Espiritismo não se impregna das particularidades da própria doutrina espírita?
RAMATÍS: O principal papel do Espiritismo é o de revelar antecipadamente, aos homens de hoje, as condições superiores da vida futura.
Apresenta, portanto, o esquema da ação humana do porvir com os postulados morais a serem admitidos hoje pelos homens.
Há de influir em todas as atividades, expondo roteiros sadios de vida superior; não como doutrina estática, de culto e sistema religioso particularizado, porém, vivência incondicional nas relações da vida em comum.
O Espiritismo, portanto, é lâmpada destinada a iluminar a humanidade; e o Evangelho é a Luz que o alimenta nesse desiderato superior.
Há de influir em todas as atividades, expondo roteiros sadios de vida superior; não como doutrina estática, de culto e sistema religioso particularizado, porém, vivência incondicional nas relações da vida em comum.
O Espiritismo, portanto, é lâmpada destinada a iluminar a humanidade; e o Evangelho é a Luz que o alimenta nesse desiderato superior.
Mas não é o homem que deve aguardar a aproximação do Evangelho; porém, buscá-lo pelo exercício constante dos preceitos que ali estabelecem a norma da vida superior.
O Evangelho é fonte criadora de homens incomuns; justos e não fortes, altruístas e não egoístas, humildes e não exaltados, ternos e não cruéis, pacíficos e não belicosos!
Será o reino de homens santos ou de gigantes vencedores de suas próprias paixões, componentes de uma civilização de aristocracia espiritual, onde os brasões mais nobres não ostentam as armas da morte, mas trazem a insígnia da vida eterna e do Amor do Cristo!
Todos os problemas do mundo serão solucionados sob a lei aferidora do Evangelho, na vida fecunda e sublime de homens que se alimentam sob o amor fraterno do Divino Mestre!
Todos os problemas do mundo serão solucionados sob a lei aferidora do Evangelho, na vida fecunda e sublime de homens que se alimentam sob o amor fraterno do Divino Mestre!
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PERGUNTA: Não basta o Evangelho por si, como um Código Moral superior para a humanidade terrícola? Ainda seria necessário o Espiritismo divulgá-lo através de suas atividades doutrinárias?
RAMATÍS: A doutrina espírita, pelo seu alto quilate moral de função libertadora, só pode ser intérprete de outra mensagem de maior valor, como é o Evangelho.
Sem culto externo, sem hierarquia sacerdotal e protegendo-se como doutrina universalista, é óbvio que lhe cabe disseminar entre os seus adeptos os ensinamentos do Mestre Jesus, escoimados das deturpações próprias dos homens, que costumam regular as atividades religiosas conforme seus interesses pessoais.
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PERGUNTA: Mas há espíritas que sobrepõem o esclarecimento científico da doutrina antes do compungimento da pregação religiosa. Criticam a divulgação de um Evangelho excessivamente choroso, mas improdutivo! Que dizeis?
RAMATÍS: Realmente, há excesso de melodrama e de exortação lacrimosa de certos evangelizadores espíritas, sem proveito para a transformação espiritual positiva do homem.
Evangelizar, na verdade, não é apenas exposição de conceitos e parábolas através de suspiros, palavras trêmulas e expressões compungidas, cousa mais própria das antigas tragédias gregas.
Há doutrinadores espíritas que se empolgam pelas próprias emoções, deslumbrados pelo efeito "pirotécnico" de sua oratória ao público.
Há doutrinadores espíritas que se empolgam pelas próprias emoções, deslumbrados pelo efeito "pirotécnico" de sua oratória ao público.
Aqui no Espaço, muitos sermonistas e pregadores famosos das mais variadas seitas religiosas vivem em estado de penúria, pois confundiram sua própria exaltação pessoal com a simplicidade e a magia eloquente do Evangelho!
Do alto dos púlpitos, das tribunas, dos estrados de instituições religiosas ou espiritualistas, eles fascinaram, comoveram, impressionaram e hipnotizaram o público pela sua eloquência, memorização fabulosa e erudição incomuns do conhecimento do texto do Evangelho de Jesus!
Sem dúvida, exaltaram de modo altiloquente a grandiosidade, o poder e a força do Evangelho, em verdadeiros desafios de oratórias e criticas a adversários obstinados.
Encerravam suas prédicas e sermões sob a apoteose das multidões; o público sentia-se pigmeu diante de tais gigantes da palavra pródiga de metáforas, rendilhados e enfeites literários do mundo transitório, cuja altiloquência verbal exaltava e enaltecia a singela e tranquila palestra do Mestre Jesus.
Oradores incomuns, eles passaram pela Terra como meteoros fulgentes, trazendo na cauda o acervo de palavras e frases rebuscadas!
Sem dúvida, exaltaram de modo altiloquente a grandiosidade, o poder e a força do Evangelho, em verdadeiros desafios de oratórias e criticas a adversários obstinados.
Encerravam suas prédicas e sermões sob a apoteose das multidões; o público sentia-se pigmeu diante de tais gigantes da palavra pródiga de metáforas, rendilhados e enfeites literários do mundo transitório, cuja altiloquência verbal exaltava e enaltecia a singela e tranquila palestra do Mestre Jesus.
Oradores incomuns, eles passaram pela Terra como meteoros fulgentes, trazendo na cauda o acervo de palavras e frases rebuscadas!
No entanto, estavam ainda apegados à personalidade humana e bastante preocupados com o julgamento do público a respeito do seu talento e de sua arte.
Muitas vezes sacrificavam a claridade e singeleza dos textos evangélicos, asfixiando-os sob a torrente de adjetivos brilhantes! As antologias do mundo ainda divulgam em páginas sedutoras o cântico oratório de alguns desses famosos oradores, destacando-lhes a erudição e o poder hipnótico da palavra.
Há citações de personalidade absorvente, arte das filigranas e altiloquência incomum, mas pouco se diz do conteúdo libertador do Evangelho!
Os ensinamentos do amoroso Jesus, então, lhes serviu de trampolim para firmar a gloríola humana.
Indubitavelmente, há razões para alguns espíritas científicos deplorarem o compungimento lacrimoso de certos evangelizadores, mais preocupados com a feição religiosa da doutrina e sacrificando o esclarecimento que dispensa a poesia, mas requer a atenção.
Indubitavelmente, há razões para alguns espíritas científicos deplorarem o compungimento lacrimoso de certos evangelizadores, mais preocupados com a feição religiosa da doutrina e sacrificando o esclarecimento que dispensa a poesia, mas requer a atenção.
Conforme conceituou o próprio Allan Kardec, o "Espiritismo será científico ou não sobreviverá"! Em consequência, é verdadeira tolice tentar-se reproduzir com os enfeites do mundo transitório, aquilo que Jesus disse de modo tão natural e simples, assim como as caixas de veludo não aumentam o valor das joias preciosas!
Não é preciso incutir, no público ouvinte, algo além das mensagens de redenção e esperança espiritual libertadora, que Jesus expôs de modo singelo, mas convincente, no seu admirável Evangelho.
Não é preciso incutir, no público ouvinte, algo além das mensagens de redenção e esperança espiritual libertadora, que Jesus expôs de modo singelo, mas convincente, no seu admirável Evangelho.
A propaganda eloquente não torna o diamante mais valioso, porque a sua valiosidade já é consagrada na escala dos metais preciosos.
O Evangelho, como método de vida sublime e regra do mundo angélico, é de quilate tão superior, que a mais vasta erudição e eloquência humana jamais poderia acrescentar-lhe qualquer novo valor.
Ninguém se evangeliza prematuramente pelo toque galvanizante dos oradores incomuns, embora donos da palavra escorreita, poética e sedutora.
É mais convincente a moral e os exemplos pessoais do orador que propaga o Evangelho, do que a sua erudição e eloquência sobre o público.
Um gesto de irritação ou sarcasmo, palavras de crítica antifraterna ou desatenção, podem lançar a desconfiança sobre o orador mais famoso.
Porém, a benevolência, a exortação amiga e a palavra simples, o respeito e o bom julgamento, atraem e inspiram confiança no pior orador do mundo.
Auto-evangelização não se apregoa aos gritos estentóricos, teatralidades e altiloqüência das explosões emotivas!
Porém, a benevolência, a exortação amiga e a palavra simples, o respeito e o bom julgamento, atraem e inspiram confiança no pior orador do mundo.
Auto-evangelização não se apregoa aos gritos estentóricos, teatralidades e altiloqüência das explosões emotivas!
Que se pode acrescentar de mais valioso pelos recursos da erudição do mundo aos conceitos indestrutíveis e fáceis de se compreender, como o "Amai-vos uns aos outros, como eu vos amo", ou "Fazei aos outros o que quereis que vos façam"?
Ninguém pode acrescentar ou deslocar uma vírgula nessas sentenças de libertação espiritual, pois Jesus, o seu Autor, o mais sábio dos homens, as ensinava sem os gestos da oratória brilhante e superficial do mundo.
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PERGUNTA: Ouvimos famoso orador sacro protestar, em veemente sermão, que Allan Kardec cometeu censurável sacrilégio ao conjugar o Evangelho de Jesus à doutrina espírita! Que dizeis?
RAMATÍS: Aliás, foi o próprio Kardec quem assegurou, num conceito definitivo, que "o Espiritismo não traz moral diferente da de Jesus".
Isso implica em enorme responsabilidade ao codificador e seus adeptos espíritas, porquanto não é a doutrina espírita que estatui uma moral superior, mas desde o seu ponto de partida já se submete de modo incondicional aos preceitos morais evangélicos do Mestre Jesus!
Em consequência, Kardec subordinou a pesquisa e o saber do espírita à precípua condição de sua moral orientada pelo próprio Cristo Jesus.
Louvavelmente inspirado, ele compreendeu que não bastaria somente o conhecimento ou a cultura do mundo para se conseguir a metamorfose do espírito humano, porém isso dependeria fundamentalmente de sua iluminação moral!
Quando elaborou o "Evangelho Segundo o Espiritismo", era sua intenção esclarecer os espíritas mais propriamente quanto à substância moral do Evangelho de Jesus e menos quanto a uma interpretação compungida ou de exagerado misticismo.
Quando elaborou o "Evangelho Segundo o Espiritismo", era sua intenção esclarecer os espíritas mais propriamente quanto à substância moral do Evangelho de Jesus e menos quanto a uma interpretação compungida ou de exagerado misticismo.
Kardec expôs os ensinamentos do Divino Mestre como um "Código Moral" para ser vivido fora de discussões e interpretações pessoais baseadas na frialdade da letra.
Acima dos sofismas, da dialética discutível, da cronologia dos acontecimentos e dos aspectos psicológicos de raça ou credo, ele preocupou-se fundamentalmente com a força positiva e moral que os ensinos de Jesus deveriam exercer no homem!
Em vez de adotar o Evangelho como repositório de "fé" ou "mística" para uso exclusivamente religioso, preferiu-o para orientar o homem na vida profana!
Jamais o codificador cometeu qualquer heresia, ao conjugar o Evangelho como disciplina moral dos espíritas, pois não destorceu nenhum preceito sob qualquer interpretação pessoal, não discutiu a configuração nem o maciço das fórmulas evangélicas.
Extraiu o espírito do ensinamento cristão para oferecê-lo limpidamente ao entendimento dos homens de boa vontade!
Jamais o codificador cometeu qualquer heresia, ao conjugar o Evangelho como disciplina moral dos espíritas, pois não destorceu nenhum preceito sob qualquer interpretação pessoal, não discutiu a configuração nem o maciço das fórmulas evangélicas.
Extraiu o espírito do ensinamento cristão para oferecê-lo limpidamente ao entendimento dos homens de boa vontade!
Espírito sensato e humilde, Allan Kardec preferiu o jugo suave do Evangelho de Jesus para consolidar o "Código da Moral Espírita", em vez de compor um acervo de máximas ou preceitos morais brilhantes e selecionados pelo seu alto nível intelectual, mas provavelmente sem a força redentora e já consagrada pelo sacrifício messiânico do Mestre na cruz!
O Evangelho era o intermediário do Alto, indiscutível pelos homens e estatuído para o bem da humanidade!
Criticar o espírito do Evangelho seria a própria estigmatização de imoral! Ainda nesse caso, o codificador também rejeitou toda fonte religiosa e moral do espiritualismo do Oriente, para adjudicar ao Espiritismo somente a essência do Cristianismo divulgado pelos apóstolos e consolidada pelo sangue dos mártires cristãos.
Embora o Espiritismo assente suas bases na revelação exposta pelas filosofias do Oriente, Allan Kardec abandonou a ética dos Vedas, o conteúdo moral convincente de Buda, as regras disciplinadoras de Krishna, os preceitos severos de Zoroastro ou filosóficos de Confúcio, preferindo a singeleza dos ensinamentos vividos por Jesus e perfeitamente eletivos à simplicidade e clareza da doutrina espírita.
Embora o Espiritismo assente suas bases na revelação exposta pelas filosofias do Oriente, Allan Kardec abandonou a ética dos Vedas, o conteúdo moral convincente de Buda, as regras disciplinadoras de Krishna, os preceitos severos de Zoroastro ou filosóficos de Confúcio, preferindo a singeleza dos ensinamentos vividos por Jesus e perfeitamente eletivos à simplicidade e clareza da doutrina espírita.
Namastê / Laroyê

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