6.4.25

A BENÇÃO DIVINA DA REENCARNAÇÃO

E disse o Anjo Gabriel: Irmãos existe uma bela história que elucida mais claramente a benção Divina da Reencarnação

Há muito tempo atrás, havia em determinada região, uma grande seca e pouca fartura de alimentos. A infelicidade era total, em uma terra onde não havia conforto e paz. Todos ali almejavam uma vida melhor.

Até que um certo dia chegou àquela região um
Grande Homem, ensinando a todos o caminho para a terra feliz e de paz, onde todos encontrariam segurança e tranquilidade. 

Três jovens que estavam sedentos por esta bênçãos correram até esse homem, que chamava-se Jesus, e perguntaram-lhe: Mestre qual o caminho para a Terra Santa? Desejamos ingressar neste novo mundo onde, como o senhor diz, a felicidade é suprema. Mostre-nos, por favor, o caminho.

O Meigo Nazareno não se fez de rogado. Com todo seu amor e simpatia, começou a desenhar no chão o mapa que levaria os três a bendita região. Encantados com o amor e a ternura de Jesus e com a facilidade para alcançar este reino de paz, os três saíram, em disparada, para a grande jornada.

Mas o Mestre pediu-lhes que esperassem, pois daria algo muito importante para cada um levar durante toda a caminhada. Meus filhos, disse o Mestre, cada um leve uma destas cruzes, pois elas serão importantes em sua jornada.
E é só disto quer precisarão, meus amados; agora vão com Deus!

Logo após a despedida do Mestre, os três começaram a caminhada com o enorme fardo nas costas. Via-se claramente a atitude dos três em relação à cruz. 

O primeiro carregava o madeiro com amor e esperança nas palavras de Jesus, o segundo, meio vacilante, carregava a cruz com dúvida entre carrega-la ou não, já o terceiro, estava indignado por ter que carregar aquele peso, segundo ele, desnecessário.

Poucos quilômetros se passaram, e o terceiro, que estava indignado por ter que carregar a cruz, jogou a fora dizendo: Eu não preciso dessa madeira velha para me auxiliar a alcançar essa terra feliz. E saiu feliz cantarolando, seguindo o caminho que Jesus, com amor, lhe ensinara.

Alguns quilômetros mais, e o segundo, o indeciso, resolveu seu dilema com uma pseudo solução. Já que não sabia se carregava ou abandonava a cruz, resolveu quebra-la ao meio. Assim carregaria um peso menor e ao mesmo tempo não abandonaria o instrumento que Jesus lhe havia ofertado.

Enquanto isto, o primeiro, que demostrava fé nas palavras de Jesus, continuou sua caminhada com a grande cruz,
sem reclamar e com esperança de um dia chegar ao Grande Reino. Rapidamente ele foi ficando para trás em relação aos seus amigos que, livres do peso, já estavam dias à frente na viagem.

Aquele que abandonou a cruz, passava pelo caminho desfrutando das paisagens e dos prazeres de uma viagem tranquila e sem compromissos. Sempre descansado, ele tomava banhos de rio e repousava, por horas a fio, à sombra das arvores, visto que estava com folga de tempo no percurso.

Até que um certo dia, do alto de uma colina, ele viu o fundo do Grande Reino, belo e exuberante. Correu até lá como uma criança. Lá chegando, ele viu que perto da estrada havia um grande precipício que o separava do Reino de Luz

Desesperado, ele gritou aos moradores do reino, que estavam na outra extremidade do grande abismo: Ei, onde está a ponte, para que eu possa atravessar? Os habitantes do reino, estranhando aquela reação, perguntaram-lhe: Mas tu não trouxeste a ponte? 

E ele respondeu: A ponte? Que ponte? Com os olhos tristes por ver mais um fracassado, um dos habitantes do reino disse-lhe: A cruz de Jesus, meu irmão. Esta é a ponte!

Ouvindo aquelas palavras, o rapaz lembrou-se das palavras de Jesus: meus filhos, cada um leve uma destas cruzes, pois eles serão muito importantes na sua jornada. 

E só disso que precisarão, meus amados; agora vão com, Deus! Desesperado, devido ao incrível erro que havia cometido, o jovem saiu correndo em direção a um rumo desconhecido.

Mais alguns dias se passaram, e chegou, então, o segundo jovem, com a cruz debaixo do braço, pela metade, caminhando tranquilamente. 

Chegando próximo ao grande penhasco, efetuou a mesma pergunta sobre a ponte aos moradores do reino, no que lhe disseram: A ponte esta nas suas mãos, basta usa-la. O rapaz estremeceu: havia cortado a cruz ao meio. Será que ele alcançaria o outro extremo?

Vacilando, o rapaz tentou colocar a metade de sua cruz sobre o grande precipício, mas não conseguiu, quase caiu, junto com o madeiro, para dentro do grande abismo. 

Apavorado com seu destino, solicitou aos amigos, que já estavam no reino, que lhe emprestasse uma cruz para que ele pudesse passar, no que eles disseram: Isto é impossível, pois quando passamos para este lado a cruz se desfaz, nos livrando de ter que guarda-la ou carrega-la. O segundo peregrino, então abaixou a cabeça e começou a efetuar o caminho de volta.

Vários dias após, chegou, então ao Grande Reino, aquele que carregou até o fim a cruz que Jesus lhe havia oferecido. Lá chegando, sereno e feliz, não perguntou nada aos habitantes do reino, apenas sorriu para eles, que estavam também, felizes pela sabedoria do novo amigo que chegara. 

O jovem colocou a sua cruz sobre o grande precipício. A medida era exata, permitindo-lhe ingressar tranquilamente no reino de luz.

Logo após ao seu último passo sobre a cruz, esta se desfez. E aquele que mais havia demorado a chegar ao reino de paz, mas o único a seguir as recomendações do Mestre, foi quem conquistou o ingresso para a moradia de luz.

Mas Jesus não desampara! Aquele que havia cortado ao meio a cruz retornou ao Mestre chorando, pedindo-lhe perdão. E Jesus disse: Meu filho, não chores, eu te darei outra cruz, para recomeçares tua caminhada. 

Mas desta vez, terás que carregar ela e mais a metade da cruz que havia abandonado em meio ao percurso, que recolhi para ti e agora te dou. 

O rapaz triste mas esperançoso, recebeu a metade da cruz que havia abandonado no caminho e mais uma cruz inteira, para recomeçar o caminho, com novas tribulações e com o peso que havia abandonado na primeira caminhada.

E vendo que o rapaz que havia abandonado a cruz inteira não retornava, o Mestre foi procura-lo, encontrando desmaiado no meio da estrada. O Nobre Irmão tratou suas feridas e encheu-o de animo para a nova caminhada. 

Só que agora ele teria que carregar duas cruzes inteiras. A primeira que ele abandonou e a nova para a caminhada que se iniciaria.

Foi possível ver o pobre rapaz carregando, com passos de formiga, que quase de joelhos, o enorme fardo que o redimiria de seus erros pela infinita misericórdia do Cristo.

Gabriel, após encerrar a narrativa disse ao público:
- Meus irmãos, a reencarnação é isto. Todos somos convidados a realizar determinados feitos em nossas vidas, ou seja, educarmos bem nossos filhos, vivermos em harmonia com nossos colegas de profissão e vizinhos, auxiliarmos na construção de um mundo melhor através de nossas ações no dia a dia, etc. 

Esta é a cruz que devemos carregar. Aquele que executa essa atividade integralmente, vence essa etapa de sua evolução espiritual.

Já aqueles que fogem às suas responsabilidades, entregando-se a vícios e atitudes negativas, devem retornar em vidas futuras para cumprir suas obrigações, mas com uma carga maior, devido ao acúmulo de obrigações

É por isso que temos tantas diferenças no mundo. Alguns, além de fugirem se de suas obrigações, semeiam o mal, causando prejuízo aos seus semelhantes. E portanto, devem indenizar aqueles que foram lesados no patrimônio da vida.

Muitas vezes irmãos, aquelas pessoas problemáticas de nossa família, que vivemos criticando, foram pessoas as quais prejudicamos em um vida passada, e que agora necessitam de nosso auxilio para seu equilíbrio. 

Portanto, não vamos criticar ou reclamar e, sim, trabalhar para auxiliar a todos aqueles que estiveram necessitando de amparo em nosso meio.

O público, mais um vez impressionado com as palavras de Gabriel. A sua lógica perfeita desvendou os mistérios de que a alma humana há milênios procura a resposta.


- Meus irmãos amados, - continuou Gabriel - veja como é importante a crença na reencarnação.

Resumo
Tome a sua cruz e siga-me! Esse ensinamento do Mestre amável Jesus que aparece nos Evangelhos (Mt 16:24; Mc 8:34; Lc 9:23); significa renunciar a si mesmo, enfrentar as dificuldades da vida sem reclamações, cumprir com nossa tarefa com relação aos companheiros de caminhada, na esperança de que a cruz apesar de pesada muitas vezes nos faz amadurecer, sem ela ficaríamos numa infância eterna. 

Cada reencarnação é uma oportunidade que nos é oferecida com muito amor pelo Mestre, mas se desperdiçarmos voltaremos em novas vidas mais difíceis e dolorosas. 

Acreditando-se ou não em reencarnação assim é! Por isso a crença na reencarnação trás ao coração esperança, ânimo, fé, paciência, serenidade, e etc. Quem crê numa única existência, as lutas se sobrevém com todo seu peso, e lhe faltará a esperança e a resignação que só a crença na reencarnação pode proporcionar.

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👉Fonte: Livro: A história de um Anjo: A vida nos Mundos Invisíveis. 'Roger Bottini Paranhos'. Pag: 234 a 237.

Namastê / Laroyê

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