2.4.25

AMANDO GENTE RUIM

A Encarnação do Govenador Planetário
Sananda quando encarnou como Jesus no Planeta a 2.000 anos atrás trouxe ensinamentos cósmicos do Universo para a humanidade. Esses ensinamentos são todos de cunho moral, isto é, para a evolução dos Espíritos imortais. 

Quando Jesus estava na cruz agonizando, pediu que o Pai perdoasse as maldades que os perversos estavam fazendo de maneira cruel. Jesus fez o bem até pregado na cruz.

👉O maior ensinamento de Sananda foi: Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo; Mt 22.

👉Jesus disse: Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; Mt 7:12.

👉Jesus disse: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem, Mt5:44.

👉Amai os vossos inimigos, fazei bem a todos e auxiliai
sem esperar coisa alguma. Então, muito grande será a vossa recompensa e sereis filhos do Altíssimo, que é bom para os ingratos e até para os maus. Sede, pois, cheios de misericórdia, como cheio de misericórdia é o vosso Deus.” Lc 6:32 a 36.

Como que ama gente ruim?
O que significa amar alguém que te fez o mal? Te prejudicou? Matou um familiar querido? Te roubou? Impediu seu renascimento através do aborto? Te persegue como vampiro e obsessor no plano espiritual? E tantos outros males...

Os Espíritos Codificadores da Doutrina Espírita trouxeram de maneira bem simples
o que é amar gente trevosa. No capítulo 12 do Evangelho Segundo o Espiritismo temos a seguinte explanação dos Espíritos amigos:

Se
o amor do próximo constitui o princípio da caridade, amar os inimigos é a mais sublime aplicação desse princípio, porquanto a posse de tal virtude representa uma das maiores vitórias alcançadas contra o egoísmo e o orgulho.

Entretanto, há geralmente equívoco no tocante ao sentido da palavra amar, neste passo. Não pretendeu Jesus, assim falando, que cada um de nós tenha para com o seu inimigo a ternura que dispensa a um irmão ou amigo

A ternura pressupõe confiança; ora, ninguém pode depositar confiança numa pessoa, sabendo que esta lhe quer mal; ninguém pode ter para com ela expansões de amizade, sabendo-a capaz de abusar dessa atitude.

Entre pessoas que desconfiam umas das outras, não pode haver essas manifestações de simpatia que existem entre as que comungam nas mesmas ideias.
Enfim, ninguém pode sentir, em estar com um inimigo, prazer igual ao que sente na companhia de um amigo.

A diversidade na maneira de sentir, nessas duas circunstâncias diferentes, resulta mesmo de uma lei física: a da assimilação e da repulsão dos fluidos. O pensamento malévolo determina uma corrente fluídica que impressiona penosamente. O pensamento benévolo nos envolve num agradável eflúvio. Daí a diferença das sensações que se experimenta à aproximação de um amigo ou de um inimigo. 

Amar os inimigos não pode, pois, significar que não se deva estabelecer diferença alguma entre eles e os amigos. Se este preceito parece de difícil prática, impossível mesmo, é apenas por entender-se falsamente que ele manda se dê no coração, assim ao amigo, como ao inimigo, o mesmo lugar

Uma vez que a pobreza da linguagem humana obriga a que nos sirvamos do mesmo termo para exprimir matizes diversos de um sentimento, à razão cabe estabelecer as diferenças, conforme os casos.

👉Amar os inimigos não é, portanto, ter-lhes uma afeição que não está na natureza, visto que o contato de um inimigo nos faz bater o coração de modo muito diverso do seu bater, ao contato de um amigo

👉Amar os inimigos é não lhes guardar ódio, nem rancor, nem desejos de vingança; é perdoar-lhes, sem pensamento oculto e sem condições, o mal que nos causem; é não opor nenhum obstáculo à reconciliação com eles; é desejar-lhes o bem, e não o mal

é experimentar júbilo, em vez de pesar, com o bem que lhes advenha; é socorrê-los, apresentando-se ocasião; é abster-se, quer por palavras, quer por atos, de tudo o que os possa prejudicar; é, finalmente, retribuir-lhes sempre o mal com o bem, sem a intenção de os humilhar.

💓Quem assim procede preenche as condições do mandamento: Amai os vossos inimigos.💓


Amar os inimigos é, para o incrédulo, um contrassenso, aquele para quem a vida presente é tudo, vê no seu inimigo um ser nocivo, que lhe perturba o repouso e do qual unicamente a morte, pensa ele, o pode livrar. 
Daí, o desejo de vingar-se. Nenhum interesse tem em perdoar, senão para satisfazer o seu orgulho perante o mundo. 

Em certos casos, perdoar-lhe parece mesmo uma fraqueza indigna de si. Se não se vingar, nem por isso deixará de conservar rancor e um secreto desejo de mal para o outro.

Para o crente e, sobretudo, para o espírita, muito diversa é a maneira de ver, porque suas vistas se lançam sobre o passado e sobre o futuro, entre os quais a vida atual não passa de um simples ponto. Sabe ele que, pela mesma destinação da Terra, deve esperar topar aí com homens maus e perversos; 

que as maldades com que se defronta fazem parte das provas que lhe cumpre suportar e o elevado ponto de vista em que se coloca lhe torna menos amargas as vicissitudes, quer advenham dos homens, quer das coisas. 

Se não se queixa das provas, tampouco deve queixar-se dos que lhe servem de instrumento. Se, em vez de se queixar, agradece a Deus o experimentá-lo, deve também agradecer a mão que lhe dá ensejo de demonstrar a sua paciência e a sua resignação

Esta ideia o dispõe naturalmente ao perdão. Sente, além disso, que quanto mais generoso for, tanto mais se engrandece aos seus próprios olhos e se põe fora do alcance dos dardos do seu inimigo.

O homem que no mundo ocupa elevada posição não se julga ofendido com os insultos daquele a quem considera seu inferior. O mesmo se dá com o que, no mundo moral, se eleva acima da humanidade material

Este compreende que o ódio e o rancor o aviltariam e rebaixariam. Ora, para ser superior ao seu adversário, preciso é que tenha a alma maior, mais nobre, mais generosa do que a desse último.

Os Inimigos Desencarnados
Ainda outros motivos tem o espírita para ser indulgente com os seus inimigos. Sabe ele, primeiramente, que a maldade não é um estado permanente dos homens; que ela decorre de uma imperfeição temporária e que, assim como a criança se corrige dos seus defeitos, o homem mau reconhecerá um dia os seus erros e se tornará bom.

Sabe também que a morte apenas o livra da presença material do seu inimigo, pois que este o pode perseguir com o seu ódio, mesmo depois de haver deixado a Terra

que, assim, a vingança, que tome, falha ao seu objetivo, visto que, ao contrário, tem por efeito produzir maior irritação, capaz de passar de uma existência a outra.

Assim é o mandamento: Amai os vossos inimigos não se circunscreve ao âmbito acanhado da Terra e da vida presente; antes, faz parte da grande lei da solidariedade e da fraternidade universais.

Resumo
Sabe aquele político que você não gosta? Não deseje nenhum mal para ele, ore por ele. Se esforce, faça sua parte! Alguém que você precisa perdoar por ter cometido males contra você ou alguém de sua família; perdoe, ore e ainda se tiver oportunidade faça o bem. 

Jamais evite uma reconciliação com um adversário do passado ou do presente. Lembre-se: Em algum momento você cometeu um crime em alguma vida passada e prejudicou alguém. 

E se alguém se encontra desencarnado, e não aprendeu a perdoar, virá atrás de você, e será permitido. Mas se você esta perdoando os inimigos, orando pelos desafetos, esta no trabalho do bem, não deseja vingança a quem quer que seja, e ainda auxilia uma pessoa má, o bem que você faz será seu advogado por onde quer quer você vá. E ainda é primordial: Fazer Reforma íntima!

Namastê, Laroyê

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