29.5.25

SONHO É SAÍDA DO CORPO

Teoria de Freud
"O sonho é a estrada real que conduz ao inconsciente”. Essa frase está no livro "A Interpretação dos Sonhos", publicado no ano 1.900, que consolidou os principais fundamentos da teoria psicanalítica.

No trabalho de Freud, a interpretação do sonho se tornou um método para formular hipóteses sobre sintomas psicológicos, como fobias, neuroses obsessivas e histeria, trazendo luz, por exemplo, sobre os surtos psicóticos e atos perversos.


Você sonha com pessoas que já desencarnaram? 
Acordou sentindo que aquilo foi mais real do que um sonho? Às vezes, é o inconsciente lidando com a saudadeMas outras vezes, são encontros na dimensão espiritual. 

No sono, nossa consciência se expande. E podemos acessar dimensões onde essas conexões acontecem de forma real. Ao voltarmos ao corpo podemos lembrar de algo através de símbolos, arquétipos que é a linguagem do inconsciente.

Não dedemos generalizar as simbologias ao pé da letra. Quando a espiritualidade quer nos transmitir alguma mensagem, ela vai verificar a realidade da pessoa, e utilizar de um arquétipo que a pessoa possa compreender.


No Livro "Sob o Signo de Aquário" - Narrações sobre viagens astrais; do Médium Roger Bottini Paranhos, temos o seguinte relato sobre sonho:

Bottini, se encontrava no plano extrafísico com a tarefa de fazer o registro do que via, a fim de escrever o livro, e estavam também outros encarnados desdobrados em atividades diversas.

Participavam de uma palestra, onde recebiam instruções, para trazer ao mundo físico, e o médium comentou que as palavras do orador gravaram fundo na alma de todos.

Naquele instante, percebeu que os encarnados
não possuíam total capacidade de vivenciar os fatos desencadeados no mundo espiritual, mas captaram profundamente o apelo do dedicado orientador.

Eles acreditavam estar envolvidos em um belo sonho, mas no corpo teriam impressões com situações um tanto confusas, mas
a essência da mensagem ficará gravada no espírito destes irmãos de boa vontade.

Os sonhos em geral possuem 3 origens:
  1. A nossa criação mental,
  2. Nossas impressões do dia como tragédias e notícias;
  3. E por fim, as impressões do espírito no mundo invisível, enquanto o corpo físico repousa.
Ao retornar ao casulo físico, a mente material
distorcerá o que foi visto e vivenciado, por causa do paradigma da vida humana convencional. 

Esse fenômeno de descenso de informações do espírito à matéria, criará distorções e imagens diferentes para cada um, mas a essência é sempre preservada.


O que fazemos lá fora quando dormimos? 
Pergunta muito comum, e a esmagadora maioria não tem essa resposta. Há tantas teorias a respeito do sono, e dos sonhos, que ninguém sabe de nada.

Kardec pergunta aos Espíritos,
sobre o assunto, esses responderam que o sonho é a lembrança do que o Espírito viu no astral durante o sono.

No sono, o períspirito
 liberta-se parcialmente do corpo físico, permitindo-lhe entrar em contato com a dimensão espiritual. A alma, independente durante o sono, procura sempre seus interesses. Dentre diversas coisas ela pode:

  • Visitar entes queridos já desencarnados, 
  • Entrar em contato com encarnados,
  • Procurar espíritos inferiores para atividades menos felizes;
  • Dependendo da frequência, magos negros sequestram o corpo astral até ao Umbral, para hipnoses e vampirização com chips,
  • Vai em busca de conhecimento junto a Espíritos elevados etc;

Porque não nos lembramos dos sonhos?

Sendo o corpo físico constituído de matéria grosseira, raramente conserva as impressões que o Espírito vivenciou.

As vibrações do Espírito parcialmente liberto pelo sono são distintas das vibrações do Espírito revestido no casulo físico. Ficamos apenas com as sensações.

O cérebro humano, que é o instrumento pelo qual a consciência imortal se expressa, é ainda muito grosseiro para registrar as impressões sutis que só o períspirito liberto é capaz.

O cérebro físico não conseguisse decodificar as informações que só a alma pode. Por esse motivo é que alguns sonhos são sem nexo, e não faz o menor sentido.

Portanto, antes de dormir, é conveniente oramos à Deus pedindo proteção dos benfeitores para que possamos ter nossas "saidinhas" do corpo para
tarefas edificantes, encontros iluminados com instrutores do bem, e jamais ficarmos vagando pelos umbral à merece de entidades perversas.


👉Em o Livro dos Espíritos temos as seguintes revelações:

Questão 401. Durante o sono, a alma repousa como o corpo?
—Não,
o Espírito jamais fica inativo. Durante o sono, os liames que o unem ao corpo se afrouxam e o corpo não necessita do Espírito. Então, ele percorre o espaço e entra em relação mais direta com os outros Espíritos.

Questão 402. Como podemos julgar a liberdade do Espírito durante o sono?
— Pelos sonhos. Sabei que, quando o corpo repousa, o Espírito dispõe de mais faculdades que no estado de vigília. Tem a lembrança do passado e, às vezes, a previsão do futuro; adquire mais poder e pode entrar em comunicação com os outros espíritos, seja deste mundo, seja de outro (extraterrestre).

Frequentemente dizes: “Tive um sonho bizarro, um
sonho horrível, mas que não tem nenhuma sentido”. Enganas-te. É quase sempre uma lembrança de lugares e de coisas que viste ou que verás numa outra existência ou em outra ocasião. 

O corpo estando adormecido, o Espírito trata de quebrar as suas cadeias para investigar no passado ou no futuro. Pobres homens, que conheceis tão pouco dos mais ordinários fenômenos da vida

Acreditais ser muito sábios, e as coisas mais vulgares vos embaraçam. A esta pergunta de todas as crianças: “O que é que fazemos quando dormimos; o que são os sonhos?”, ficais sem resposta.

"O sono liberta parcialmente a alma do corpo". 

Quando o homem dorme, momentaneamente se encontra no estado em que estará de maneira permanente após a morte.

Comentário de Kardec: Os sonhos são o produto da emancipação da alma, que se torna mais independente pela suspensão da vida ativa e de relação. 

Daí uma espécie de clarividência indefinida, que se estende aos lugares os mais distantes ou que jamais se viu, e algumas vezes mesmo a outros mundos. 

Daí também a lembrança que retraça na memória os acontecimentos verificados na existência presente ou nas existências anteriores. 

A extravagância das imagens referentes ao que se passa ou se passou em mundos desconhecidos entremeadas de coisas do mundo atual formam esses conjuntos bizarros e confusos que parecem não ter senso nem nexo.

A incoerência dos sonhos ainda se explica pelas lacunas decorrentes da lembrança incompleta do que nos apareceu no sonho. Tal como um relato ao qual se tivessem truncado frases ou partes de frases ao acaso: os fragmentos restantes sendo reunidos, perderiam toda significação racional.


Questão 403. Por que não nos recordamos sempre dos sonhos?
— Nisso que chamais sono só tens o repouso do corpo, porque o Espírito esta em
movimento. No sono, ele recobra um pouco de sua liberdade e se comunica com os que lhe são caros, seja neste ou em outros mundos.

Mas como o corpo é de matéria pesada e grosseira, dificilmente conserva as impressões recebidas pelo Espírito, mesmo porque o Espírito não as percebeu pelos órgãos do corpo.


Questão 404. Que pensar da significação atribuída aos sonhos?
— Os sonhos não são verdadeiros, como entendem os ledores da sorte, pelo que é absurdo, admitir que sonhar com uma coisa, anuncia outra. 

Eles são verdadeiros no sentido de apresentarem imagens reais para o Espírito, mas que, frequentemente, não têm relação com o que se passa na vida corpórea

Muitas vezes, ainda, como já dissemos, são uma recordação. Podem ser, enfim, algumas vezes, um pressentimento do futuro, se Deus o permite, ou a visão do que se passa no momento em outro lugar a que a alma se transporta. 

Não tendes numerosos exemplos de pessoas que aparecem em sonhos para advertir parentes e amigos do que lhes está acontecendo? O que são essas aparições senão a alma ou o Espírito dessas pessoas que se comunicam com a vossa? 

Quando adquiris a certeza de que aquilo que vistes realmente aconteceu, não é isso uma prova de que a imaginação nada tem com o fato, sobretudo se o ocorrido absolutamente não estava no vosso pensamento durante a vigília?


Questão 405. Frequentemente se vêem em sonhos coisas que parecem pressentimentos e que não se cumprem; de onde vêm elas?
— Podem
cumprir-se para o Espírito, se não se cumprem para o corpo. Quer dizer que o Espírito vê aquilo que deseja, porque vai procurá-lo. 

Não se deve esquecer que, durante o sono, a alma está sempre mais ou menos sob a influencia da matéria e por conseguinte não se afasta jamais completamente das ideias terrenas. 

Disso resulta que as preocupações da vigília podem dar, àquilo que se vê, a aparência do que se deseja ou do que se teme. 

A isso é que realmente se pode chamar um efeito da imaginação. Quando se está fortemente preocupado com uma ideia, liga-se a ela tudo o que se vê.

Questão 406. Quando vemos em sonho pessoas vivas, que conhecemos perfeitamente, praticarem atos em que absolutamente não pensam, não é isso um efeito de pura imaginação?
— Em que absolutamente não pensam?
Como o sabes? Seus Espíritos podem vir visitar o teu, como o teu pode visitar os deles, e nem sempre sabes o que pensam

Além disso, frequentemente aplicais, a pessoas que conheceis, e segundo os vossos desejos, aquilo que se passou ou se passa em outras existências.

Questão 407. É necessário o sono completo, para a emancipação do Espírito?
— Não.
O Espírito recobra a sua liberdade quando os sentidos se entorpecem; ele aproveita para se emancipar, todos os instantes de descanso que o corpo lhe oferece. 

Desde que haja prostração das forças vitais, o Espírito se desprende, e quanto mais fraco estiver o corpo, mais o Espírito estará livre.

Questão 410. Têm-se às vezes, durante o sono ou o cochilo, ideias que parecem muito boas e que, apesar dos esforços que se fazem para recordá-las, se apagam da memória. De onde vêm essas ideias?
— São o resultado da liberdade do Espírito, que se emancipa e goza, nesse momento, de mais
amplas faculdades. Frequentemente, também, são conselhos dados por outros Espíritos.

Questão 410 – a) De que servem essas ideias ou esses conselhos, se a sua recordação se perde e não se pode aproveitá-los?
— Essas ideias pertencem, algumas vezes, mais ao mundo dos Espíritos que ao mundo corpóreo, mas o mais frequente é que, se o corpo as esquece, o Espírito as lembra, e a ideia volta no momento necessário, como uma inspiração do momento.


Questão 412. A atividade do Espírito, durante o repouso ou o sono do corpo, pode fatigar a este?
— Sim,
porque o Espírito está ligado ao corpo, como o balão cativo ao poste. Ora, da mesma maneira que as sacudidas do balão abalam o poste, a atividade do Espírito reage sobre o corpo, e pode produzir-lhe fadiga.


Interpretar sonhos não é possível
 
Pela ignorância no assunto, tornou-se comum pensar ser possível, pois em desdobramento não é nosso cérebro físico que registra as experiências no astral. 

O corpo é matéria densa, apresentando dificuldade de reter as informações do que a alma vivenciou fora do corpo. 

O sonho tem a ver com as experiências vividas no Mundo Espiritual, que podem ou não estar ligadas ao mundo físico. Por esse motivo não compreendemos o que sonhamos.

Resumo
Ao deitar todos os dias é prudente pedir em prece à Deus, à Jesus e a espiritualidade que nos encaminhe à regiões espirituais onde possamos ser úteis e auxiliar no serviço do bem, estar quando possível na companhia de amigos e familiares, estudar, e receber conselhos edificantes de nossos mentores espirituais.

Tudo vai depender de nossos anseios e vontades! Se o que está em nossos pensamentos são paixões, entramos em sintonia com entidades infelizes, e ao sair do corpo iremos direto pro umbral.

Mas se nossas aspirações são de elevação, iluminação, crescimento, trabalho no bem, caridade, reforma íntima, desejo ardente de melhorar, seremos ATRAÍDOS por sintonia vibratória para junto de espíritos amoráveis, que nunca nos faltará um conselho Divino, para nosso adiantamento.

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