5.6.25

CANALIZAÇÃO - INCORPORAÇÃO - PSICOFONIA

O que é Canalização?
Canalização espiritual é o processo pelo qual um encarnado recebe e transmite informações provenientes de espíritos da dimensão espiritual.

A canalização ideal ocorre quando há sintonia energética entre o canal, e a fonte de informação, permitindo que as mensagens fluam de forma compreensível.

Tipos de Canalização
Existem diversos tipos de canalizações. A mensagem pode se apresentar por meio de palavras, símbolos (arquétipos), vibrações que são então codificadas e retransmitidas pelo canal.

O médium, a depender de seus dons, transmite as informações por escrita (psicografia), fala, pintura, arte, música etc. Cada tipo oferece uma experiência única.

O médium mais respeitado e habilidoso foi Chico Xavier que tinha o dom da
psicografia latente, e escreveu mais de 450 livros com mensagens dos Espíritos.

Na comunicação oral por exemplo, o médium palestrante, recebe as mensagens ao vivo das entidades, e as transmite de imediato. 

Esse processo não depende de rituais religiosos, mas exige preparo, equilíbrio energético e intenções elevadas. A canalização acontece de forma espontânea, a qualquer momento e em qualquer lugar. 

Não é necessário que o médium esteja num centro espírita, terreiro ou igreja. Chico Xavier disse: 

"O telefone toca somente de lá; para cá".


Canalização Anímico-Mediúnica
A "canalização anímico-mediúnica" refere-se a um processo onde as mensagens recebidas das entidades podem ter a contribuição do canal.

Pois nesse caso o médium que se encontra lúcido, e não incorporado, pode interferir na comunicação, deixando fluir todo o conteúdo, ou bloquear alguma informação.


Desafios da Canalização
Embora a canalização seja uma caridade, também apresenta obstáculos. A
interpretação das mensagens recebidas pode ser subjetiva, levar a confusões, e ser mal interpretada pelo médium.

Esse processo depende da sensibilidade, e do grau de desenvolvimento moral e intelectual do médium.

Se o médium não estuda, não busca conhecimento e não tem uma
moral elevada, fica difícil a codificação fiel das mensagens da entidade comunicante.

Se no arcabouço mental do médium não tem nada, ou muito pouco, as distorções das mensagens podem ocorrer, e não serão repassadas de forma fidedigna.

Não que a entidade não possa trazer uma informação nova, ao qual médium nunca teve acesso, mas é preciso ter informações na mente do médium, e se o médium não estuda, a comunicação é precária.

A conexão
com energias espirituais pode ser intensa, forte, dependendo da entidade, exigindo que o médium tenha equilíbrio energético.


Incorporação
Incorporação refere-se à manifestação de um espírito através de um médium, que passa a atuar e falar com a linguagem, pensamentos e sentimentos da entidade incorporada.

É um estado de transe mediúnico onde o médium permite que a entidade tome o "controle" de suas ações e palavras para se comunicar na dimensão física.

A incorporação na maioria das vezes acontece com entidades elevadas em sintonia com a energia do médium para fins de auxilio e caridade. Mas o médium não incorporará só espíritos de luz não.

Pode ocorrer de forma completa ou parcial, e é muitas vezes inconsciente, e também entidades sofredoras são conduzidos por benfeitores ao corpo de um médium e postos em comunicação com os encarnados, a fim de serem esclarecidos pela espiritualidade.

O processo se dá através de sintonia psíquica, e o fenômeno é sempre de períspirito a perispírito. Todo o processo é mental.


Psicofonia 
No livro "No Invisível" temos a seguintes informações:

No fenômeno da incorporação, como os participantes de sessões mediúnicas sabem muito bem,
o semblante, a voz, as sensações e o modo de se expressar do médium são com frequência muito diferentes do que ele mostra em seu estado normal.

Foram, portanto, os fatos que fizeram com que o termo “incorporação”, embora não utilizado por Allan Kardec, passasse a fazer parte dos textos em que autores diversos, encarnados e desencarnados, tratam do tema mediunidade. Léon Denis - "Transe e incorporações"


No ato mediúnico da psicofonia, o médium empresta seu aparelho fonador ao espírito, que lhe transmite seus pensamentos, sensações, através da ligação fluídica entre os períspiritos.

No caso de entidades de luz, são tramitados mensagens elevadas, e o médium sente as energias de paz; e de amor. 

Se a psicofonia acorrer com entidades infelizes o médium pode ficar com o "ranço", resquícios de energias de dores, angústias e perturbação mental da entidade.

Se a entidade tiver com depressão, ao se aproximar do médium toda aquela carga tóxica é sentida pelo médium, e mesmo depois do espírito ter se afastado, o médium ainda poderá sentir as energias, sendo necessário uma limpeza.

A mediunidade de psicofonia, pode ser chamada de incorporação, não tem problema.


Possessão Demoníaca
É preciso distinguir incorporação, de possessão, para compreender a dinâmica espiritual nas práticas mediúnicas.

Os chamados "demônios" pela ignorância humana, é sabido, que são espíritos de seres humanos enegrecidos no mal temporariamente; só isso. São seres humanos em desequilíbrio e menos adiantados.

Enquanto a incorporação envolve a participação, e autorização consciente do médium no processo de manifestação espiritual, a possessão ocorre na tomada do corpo a "força" e da consciência do sujeito, levando-o a um nível de inconsciência, causando perturbações e sofrimentos terríveis.

Vale lembrar que para se chegar nesse nível de possessão e subjugação, é preciso haver
sintonia vibratória, caso contrário nada acontece. 

"Lei de Sintonia"

👉No livro "Sexo e Destino", de André Luiz, temos o episódio que envolveu o personagem "Cláudio" e um espírito alcoólatra.

(...) Quando o Espírito, no afã de desfrutar a bebida, incorporou-se à Cláudio, que se produzia ali algo semelhante ao encaixe perfeito.

Cláudio absorvia o desencarnado, à guisa de sapato que se ajusta ao pé. Fundiram-se os dois, como se morassem num só corpo. Altura idêntica. Volume igual. Movimentos sincrônicos. Identificação positiva.

Levantaram-se a um tempo e giraram integralmente incorporados um ao outro, na área estreita, arrebatando o frasco de uísque.

André não podia dizer a quem atribuir o impulso inicial de semelhante gesto, se a Cláudio que admitia a instigação ou se ao obsessor que a propunha.

A talagada rolou através da garganta, que se exprimia por dualidade singular: ambos os dipsômanos estalaram a língua de prazer, em ação simultânea.

André aproximou-se então de Cláudio, para avaliar até que ponto ele sofria mentalmente aquele processo de fusão; mas ele continuava livre, no íntimo, e não experimentava qualquer espécie de tortura, a fim de render-se.

Hospedava o outro, simplesmente, aceitava-lhe a direção, entregava-se por deliberação própria.

Nenhuma simbiose em que fosse a vítima. A associação era implícita, a mistura era natural.

Efetuava-se a ocorrência na base da percussão. Apelo e resposta. Eram cordas afinadas no mesmo tom.


Possessão da Luz
Kardec diz: Quando produzida por um mau Espírito, a possessão tem todos os característicos da subjugação, mas, diferentemente da subjugação, a possessão
pode ser produzida por um bom Espírito.

Um entidade elevada de alta estirpe espiritual em sintonia com o médium da luz "toma posse" do corpo do canal para passar a informação.

Geralmente são suaves, mas pode acontecer do ser luz vir sobre o médium de maneira forte, não causando é claro nenhum prejuízo, o que não se dá; ao contrário.


Segue um vídeo do terapeuta 'Marcello Cotrim' que explana o assunto de maneira clara e objetiva👇


Namastê Laroyê

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