2.6.25

INCUBOS E SUCUBOS

Incubos e Sucubos 
Não são demônios do imaginário popular, são apenas espíritos de seres humanos desencarnados em busca de sexo.

Ainda muito apegados com os prazeres e sentidos físicos, geralmente se manifestam em lugares onde a atividade sexual é bem intensa; tais como:
Motéis, orgias, prostíbulos e ainda procuram sexo com pessoas adormecidas, pois no momento do repouso do corpo físico, desdobramos em saída do corpo.

Nossos irmãozinhos Incubos e Sucubos, viciados e desequilibrados no campo sexual, procuram encarnados que estejam na
mesma sintonia para obsessão e vampirarão das energias sexuais.

Como eles não tem mais corpo físico, e no mundo espiritual os desejos são 100x mais fortes, buscam desesperados satisfazer seus instintos inferiores.

Os incubos são espíritos estagiando na polaridade masculina, e as sucubos são espíritos femininos. Entretanto, condição não definitiva, pois na
evolução, hora encarnamos como homens, ora como mulheres.


Espírito não tem sexo
Os espíritos
não têm sexo no sentido biológico que compreendemos, como homens e mulheres. São uma característica física do corpo encarnado. Os espíritos não se reproduzem, e a necessidade de sexo no mundo espiritual não se aplica.

Em "O Livro dos Espíritos" nos itens 822, 200 a 202 , os Espíritos dizem:

Os sexos só existem na organização física, pois os Espíritos podem tomar um e outro, não havendo diferenças entre eles a esse respeito.

Os sexos dependem da constituição orgânica, o Espírito que animou o corpo de um homem pode animar o de uma mulher em uma nova existência, pois são os mesmos Espíritos que animam os homens e as mulheres, 

e quanto à preferir encarnar num corpo de homem, ou de mulher, pouco importa pois são as provas que lhe fazem adiantar que demonstram maior interesse.

As polaridades masculinas e femininas "Yin Yang" são condições do psiquismo do Espírito.


Os Sonhos Eróticos
Os sonhos em geral possuem 3 origens: A nossa criação mental, nossas impressões do dia e as impressões do espírito no mundo invisível, enquanto o corpo físico repousa.
Os sonhos espíritas são reais

O sonho erótico pode ser a continuação dos desejos que se tem durante o dia, ou mesmo, de atos praticados ou pode ser atividade real durante o sono.

Enquanto o corpo físico repousa, se dá vazão aos interesses inferiores. Muitas pessoas são surpreendidas com a diferença de personalidade que apresentam em sonho.

Nos sonhos não nos comportamos da mesma maneira que no estado de vigília. Nos sonhos “cai a máscara” e podemos até mesmo assumir uma personalidade de vida passada.

André Luiz nos diz que 3 em cada 4 pessoas buscam prazeres em zonas astrais inferiores durante o período de sono. É muito mais comum do que imaginamos.

As pessoas praticam sexo durante o sono, espíritos ainda viciados em sexo, ou vampirizadores de energias, que se aproximam de pessoas com quem sintonizam.

Só podemos ser influenciados por espíritos com quem tenhamos alguma afinidade. Tanto para encarnados quanto para desencarnados. Ninguém nos influencia se não tivermos nada em comum para ceder à influência.

Se esses sonhos eróticos se tornam rotineiros, é sinal de obsessão. Obsessão, muitas vezes, provocada pelo próprio obsidiado, por não vigiar seus pensamentos, consumir pornografia, e mesmo por convidar, imprudentemente, o espírito vampirizador.

Quem alimenta esse tipo de sonho, mesmo sem ter consciência de que isso é real, está interagindo com espíritos vampirizadores do Umbral. 

Se esse processo se manter por muito tempo, há um enfraquecimento físico e psíquico, gerando obsessões complexas.

O fato é que os espíritos desencarnados são os mesmos espíritos que eram quando estavam encarnados. Por isso a importância da reforma íntima, da evangelização, e da busca de ideias superiores.


Sexo Além da Morte
"A mais poderosa força
que existe no organismo espiritual depois da força da mente é o sexo.

Nem se deve condenar a sexualidade; nem se deve exaltar demasiado as suas alegrias. Sexo como tudo que Deus fez deve se enquadrar na Lei do Equilíbrio.
Não há crime algum em coisa alguma que Deus fez."

Na obra "Sexo Além da Morte" o médium R. A. Ranieri, nos traz histórias reais impressionantes. Segue abaixo um relato para fechar este artigo sobre Incubos e Sucubos

O Médium Ranieri comenta:

(...) Evidentemente, eu fora despertado para o estudo do problema sexual em face da espiritualização. Como seria considerado no plano superior e mesmo no plano simplesmente espiritual, o sexo?

Meus pensamentos dominavam-me intensamente a casa mental. Eleutério, Espírito de certa envergadura, provavelmente lia-me os pensamentos, porque, repentinamente, falou-me:

- O problema sexual não se restringe somente à esfera da carne ou à crosta terrestre. Ele vai mais além do comum entendimento humano. Sexo, nas esferas espirituais, não significa apenas macho e fêmea, órgãos masculinos e femininos, relações sexuais.

Em nossas esferas, sexo significa um conjunto de qualidades ou características femininas ou masculinas, positivas ou negativas e neutras, se assim se pode dizer e o ato sexual pode se processar num outro campo de vibrações, resultado de transferências que o homem comum ainda não conhece, no campo do amor.

É natural que na esfera de carne entenda o homem que sexo é apenas a relação macho e fêmea de modo a que tudo termine em relações sexuais. No entanto, em nosso Plano, sexo significa mais.

Buscamos a identificação das almas e a união dos corações. Pode haver, no mundo, sexo sem amor enquanto que aqui geralmente nas mentes mais evoluídas existe amor sem sexo, considerando-se sexo órgãos sexuais.


II - Ela (Página 6)

Em breve atingíamos zona mais descampada. No alto de pequeno outeiro erguia-se majestoso edifício, antigo colégio de Freiras Carmelitas, que passaram a vida encarceradas em silenciosos cubículos esquecidas do mundo.

Estranhei o lugar. Eleutério, porém, alertou-me:

- Aqui ainda permanecem muitos Espíritos de freiras que continuam praticando o jejum, o cilício e os sacrifícios inúteis, aliados a uma renunciação, agora incompreensível para todos.

Agarram-se às formas de pensamentos estereotipadas pela sua vontade de atingir o Cristo pela renunciação mal orientada e com isso ao invés de subir espiritualmente, estacionam no tempo como prisioneiras comuns que se prendessem a si mesmas. 

Jamais nesse caminho conquistarão o paraíso que sonharam. Entramos. A nossa passagem, muitas delas espantavam-se surpreendidas com nossa presença, que lhes parecia absolutamente incompreensível. Outras nada percebiam, tão embebidas estavam em suas orações.

Faces encovadas, pele sem cor, amarelada talvez pelo tempo. Algumas trabalhavam, andando de um lado para outro, conduzindo objetos caseiros. 

No salão principal de refeições, naturalmente, animado outrora por aquelas que eram as servidoras das encarceradas, encontramos bela figura de mulher debruçada sobre pequeno móvel que simbolizava mesa, vestida de branco, com singela roupa de irmã de caridade, mantinha o pensamento distante, talvez em longa oração.

- Não, não está orando,
disse o Benfeitor. Está meditando, preocupada com o marido. Evidentemente, a manifestação de espanto expressa em meu rosto, lembrou a Eleutério que eu precisava de melhores esclarecimentos.

- Meu caro, este Espírito é apenas a esposa daquele homem que visitamos. Nas horas mais silenciosas da noite, deixa o corpo e busca
este recinto, onde outrora praticou como irmã Carmelita a mais terrível renunciação. 

Agora, casada, não consegue aceitar o marido sexualmente e este que lhe tem, na realidade, profundo amor, mas que no entanto, ainda sente a fome sexual própria daqueles que estacionam em certas faixas vibratórias, busca espiritualmente os lupapanares e mergulha na lama escura dos desvios mais terríveis.

Contemplei Eleutério imensamente surpreendido.

- Mas, e ela? Não tem responsabilidade espiritual? - Sim, tem responsabilidade espiritual muito grande. No Ministério da Evolução os assentamentos relativos a ela são muito extensos. Espírito antiquíssimo, vem ela da Grécia de Orfeu e dos Mistérios das mais puras sibilas. 

Em Roma envergou a túnica das vestais. Possui de fato um passado de pureza sexual e moral de enorme respeitabilidade, contudo, assumiu o compromisso de ajudar a elevar espiritualmente o companheiro e defender-lhe a honra. 

E isso ela só poderá fazê-lo evitando que ele venha a cair em tentação na carne e se perder. Por sua vez, Espírito de prodigiosa força de caráter, forjado nos circos de Roma, e nas lutas dos Exércitos Romanos, mantém ele no mundo a aparência do homem correto e honesto

A noite, porém, liberto dos laços que o prendem à carne (sono), busca as satisfações mais fáceis ao lado de companheiros desprezíveis. - E o retorno à carne? - Interroguei. Não guarda ele lembranças?

- Guarda vivas lembranças.
Ao acordar recorda às vezes muitas passagens de suas orgias noturnas, mas leva à conta de sonhos ou pesadelos. 

É lógico que na vida comum de relação, os problemas sexuais vêem-lhe permanentemente ao pensamento e a presença feminina sempre o perturba um pouco.

Olhei a moça e aproximamo-nos. Uma aura de relativa tranquilidade evolvia-lhes o pensamento. Apesar disso, certa apreensão dominava-lhe o Espírito.

Eleutério, sem que ela percebesse, pois mantínhamo-nos invisíveis para ela por decisão última do amigo espiritual, aplicou-lhe passes magnéticos.

Havíamos dado nova direção ao nosso pensamento e às faixas vibratórias de nosso perispírito. Pareceu sentir-se bem, mas logo em seguida identificou nossa presença. 

Eleutério fez-lhe um gesto significativo e ela permaneceu onde estava, aguardando quem sabe, nosso pronunciamento. 

- Querida irmã, disse ele, aqui estamos em visita fraternal.

- Pois não, respondeu educadamente. Não é a primeira vez que benfeitores de Mais Alto nos visitam. Estou acostumada a identificar os Anjos do Senhor!

Impressionou-me a linguagem que usava. Tentou beijar as mãos de Eleutério mas este se esquivou. Ela, no entanto, insistiu:

- Estou acostumada a beijar as mãos de nosso bispo! Porque Senhor, me recusa esta grande honra?

- Somos criaturas como você, querida amiga, e não vemos motivo para permitir tal coisa. Humildemente pareceu aceitar a situação.

- A que devo a honra da visita, então? - quis saber.

- Estamos em passeio de estudo, afirmou Eleutério. Somos aprendizes das coisas de Deus e viemos visitar este colégio onde tantas irmãs praticam a renunciação. Agradeceu com um olhar.

- Parece-nos, contudo, aventurou Eleutério, que algumas freiras levam muito longe a renunciação...

- Como assim? Perguntou timidamente. Não somos perfeitas?

- Não digo isso, mas noto que algumas como você ainda permanecem ligadas à terra em compromissos inadiáveis!

- Realmente, isso é verdade, confirmou ela. Mas o que vamos fazer se cometemos um terrível erro em nossas vidas? 

Se não posso desfazer os laços que me ligam ao homem com quem me casei, procuro no entanto fugir dele para que não se consumem os atos indignos presididos pelo Maligno!

Dizendo essas palavras,
suas faces se inflamaram e seus olhos se afoguearam.

- Então, você não admite a necessidade sexual daqueles que permanecem na carne?

- Não! Não e não! - bateu ela com as mãos e com os pés numa atitude enérgica de repulsa. Não aceito!

Eleutério disse:

- Minha amiga, o ato sexual entre os esposos é lei de Deus e ninguém pode contrariar a natureza sem incorrer em penalidades rigorosas impostas pela própria Lei de Evolução! 

Você será chamada em futuro breve, senão nesta vida mesma terrena a resgatar com dores a sua fuga

O sexo é sagrado e respeitável. Nada há que impeça o seu pleno exercício dentro do sagrado instituto da família. 

Foi Deus quem criou o sexo para alegria das criaturas e para que o próprio homem criasse as outras formas que devem habitar a terra, colaborando destarte com a maravilhosa Obra de Deus.

Ninguém deve tornar imundo aquilo que Deus santificou. Não foram essas as palavras ditas ao apóstolo?

Ela se calou pensativa, depois voltou a dizer:

- Infelizmente, não posso compreender isso. Se a virgindade e a pureza são atributos divinos, sexo, para mim é apenas uma
imundície!

- Bem, mas você põe em risco a respeitabilidade de seu companheiro, Espírito que reencarnou com determinados compromissos de elevado teor espiritual 

e que pela sua falta de cooperação no campo sexual poderá também na carne voltar à companhia de antigas amizades que jazem no fundo dos milênios. 

Desperto para outros amores, poderá perder-se a si mesmo e então, minha cara, essa responsabilidade lhe caberá a você na totalidade já que o abandonou à sua própria sorte!

- Ah! - gritou ela, isso não! Cada um responde por si mesmo. Se ele praticar o mal ele que responda por seus próprios atos. Não haverá de ser eu quem venha a ser responsabilizada pelo que não fiz!

- Você está muito enganada, reafirmou o Guia. Sua responsabilidade nesse caso
é das maiores.

Você já se esqueceu dos compromissos que assumiu para com ele? Um desses compromissos é justamente o de defende-lo das forças inferiores que tentarem atraí-lo para o seu raio de atividade pecaminosa desviando-o dos sagrados compromissos com Jesus.

Ela calou-se ao ouvir o nome de Jesus.

- Está bem. Vou pensar. Todavia, continuo acreditando firmemente que sexo é imundície!

Despedimo-nos e Eleutério, batendo levemente nos meus ombros ensinou:

- Nem sempre a Lei que nos governa é a Lei de Deus. Ela foge de uma Lei mas cairá no domínio de outra mais rigorosa. 

Aqueles que fogem dos compromissos da Divina Lei precipitam-se vertiginosamente nos braços da dor que é Lei de Ferro.

Namastê Laroyê

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