Morreu, começa o processo de decomposição!
Ocorre em 5 etapas, e geralmente tem duração de duas a seis semanas em temperatura ambiente. No entanto, a depender de como é conservado e das condições as quais o corpo é exposto, pode demorar até 10 anos para terminar.
1) Autólise ou decomposição inicial;
2) Putrefação;
3) Colonização de larvas;
4) Dispersão;
5) Esqueletização.
4) Dispersão;
5) Esqueletização.
Os corpos são compostos dos quatro elementos básicos: oxigênio, hidrogênio, azoto e carbono. Com a morte, esses elementos se dispersam, e entram na composição de outros corpos, tão bem que ao cabo de um certo tempo o corpo inteiro é absorvido.
Dogma Religioso
Dogma de algumas religiões antigas, pela qual no final dos tempos, os despojos de todos os corpos humanos, já dispersos e reduzidos a pó, seriam novamente reunidos para a reconstituição dos mesmos corpos, e novamente unidos substancialmente às respectivas almas para o julgamento final.
Ensina o dogma religioso como verdade de fé a realidade da ressurreição corporal para todos os homens, e a identidade dos corpos ressuscitados com os corpos que eles tiveram nesta vida. Assim foi definido pelo 4.º concílio de Latrão: "Todos ressurgirão com os próprios corpos que têm agora, para receberem segundo as suas boas ou más obras".
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Elias e João Batista (Mesma pessoa)
"(Após a transfiguração) seus discípulos o interrogaram, dizendo: Por que, pois, os escribas dizem que é preciso que Elias venha antes? Mas Jesus lhes respondeu: É verdade que Elias deve vir e restabelecer todas as coisas; mas eu vos declaro que Elias já veio, e não o conheceram; mas o trataram como lhes aprouve.
"(Após a transfiguração) seus discípulos o interrogaram, dizendo: Por que, pois, os escribas dizem que é preciso que Elias venha antes? Mas Jesus lhes respondeu: É verdade que Elias deve vir e restabelecer todas as coisas; mas eu vos declaro que Elias já veio, e não o conheceram; mas o trataram como lhes aprouve.
É assim que eles farão sofrer o Filho do Homem. Então seus discípulos compreenderam que era de João Batista que lhes havia falado". (Mateus, 17, 10 a 13; Marcos, 9, 11 a 13) - (Marcos, 6, 14 e 15; Lucas, 9, 7 a 9)
👉Pergunta-se: Como pode um Espírito voltar num corpo diferente, se a crença da ressurreição é que a volta deveria ser feita no mesmo corpo biológico?
"Admitindo-se que Elias e João Batista sejam a mesma pessoa, qual o corpo tomará o Espírito Elias no "juízo final"? Será o primeiro ou o segundo?
Se João Batista foi Elias, não é senão uma mesma alma, tendo tido duas vestimenta deixadas em duas épocas diferentes; e não se apresentará com uma nem com outra, mas com o envoltório etéreo, próprio ao mundo invisível.
Jesus não Ressuscitou na Carne
Jesus apenas passou da morte do corpo biológico, para a vida espiritual, pois a morte não existe. Morte é passagem. A continuidade da vida de Jesus, após a morte na cruz, é o testemunho máximo da perpetuidade da nossa vida no seio da eternidade, pois ele se despojou do corpo carnal assumindo sua condição angélica, isto é, PURA LUZ.
Jesus subiu aos céus em Espírito, sua vestimenta carnal ficou na Terra, e esse local ninguém sabe. E passou pelo processo de decomposição como acontece com qualquer corpo biológico.
Jesus foi o Ser mais evoluído que desceu ao Planeta, e sua missão foi trazer informação aos homens, e inaugurar a era da Luz. Jesus participou da criação do Planeta sendo ele mesmo o Governador da Orbe.
Jesus é o nosso "irmão mais velho". Sua evolução aconteceu em outros mundos, e Jesus passou por todo o processo evolutivo igual todo mundo. Deus não faz acepção de pessoas, e não cria seres perfeitos, e outros imperfeitos.
Todos podemos ser perfeitos; e o mestre disse: Sede, pois, perfeitos, como é perfeito vosso Pai celeste!”. (Mt 5, 48). Essa perfeição só é alcançada depois de centenas de reencarnações de aperfeiçoamento.
A Ressurreição de Lázaro (João 11, 39, 44)
O caso de Lázaro, Jesus sim o ressuscitou, (no contexto oposto ao dogma cristão) pois Lázaro não estava morto, ele se encontrava num estado de letargia profundo.
O caso de Lázaro, Jesus sim o ressuscitou, (no contexto oposto ao dogma cristão) pois Lázaro não estava morto, ele se encontrava num estado de letargia profundo.
Lázaro estava imerso no fenômeno da letargia, ou seja, perda momentânea da sensibilidade e do movimento, por uma causa fisiológica.
A ciência atesta que um corpo, nessas condições, pode durar até 8 dias. Ora, havia passado apenas 4 dias, de modo que é perfeitamente possível o seu retorno à vida.
Sejam quais forem as aparências exteriores, pode dizer-se que todas as vezes que houver volta à vida é que não houve morte na acepção patológica do vocábulo.
Quando a morte é completa essas voltas são impossíveis, pois a isto se opõe a lei fisiológica. A palavra ressurreição (dentro desse contexto) pode ser aplicada a Lázaro, mas não a Elias.
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A confusão entre o conceito de ressurreição e o de reencarnação é porque os judeus tinham noções vagas e incompletas sobre a alma e sua ligação com o corpo.
Por isso, a reencarnação fazia parte dos dogmas judaicos sob o nome de ressurreição. Eles acreditavam que um homem que viveu podia reviver, sem se inteirarem com precisão da maneira pela qual o fato podia ocorrer. Eles designavam por ressurreição o que o Espiritismo, mais judiciosamente chama reencarnação.
A ressurreição segundo a ideia vulgar da Igreja, é rejeitada pela Ciência. Se os despojos do corpo humano permanecessem homogêneos, embora dispersados e reduzidos a pó, ainda se conceberia a sua reunião em determinado tempo;
mas as coisas não se passam assim, uma vez que os elementos desses corpos já estão dispersos e consumidos. Não se pode, portanto, racionalmente admitir a ressurreição, senão como figura simbolizando o fenômeno da reencarnação.
O princípio da reencarnação funda-se, a seu turno, sobre a justiça divina e a revelação. Dessa forma, a lei de reencarnação elucida todas as anomalias e faz-nos compreender que Deus deixa sempre uma porta aberta ao arrependimento.
E para isso, Deus, na sua infinita bondade, permite-nos encarnar tantas vezes quantas forem necessárias ao nosso aperfeiçoamento espiritual, utilizando-se deste e de outros orbes disseminados no espaço. (Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. IV, it. 4.).
Quem ainda não entende ou não aceita a REENCARNAÇÃO, não pode compreender a JUSTIÇA DIVINA.
A tão falada ressurreição dos mortos não é mais do que a vulgarização da comunicabilidade dos Espíritos pela mediunidade, como ocorre nos dias de hoje, quando os Espíritos se comunicam por todo mundo, e a Doutrina Espírita está para tudo explicar.
A palavra ressuscitar é fazer voltar à vida; ressurgir, quando um médico consegue através de massagens cardíacas ou através de aparelhos trazer novamente a vida o corpo chama-se na linguagem médica ressuscitação.
Resumo
Ressurreição de corpos biológicos, reunião de despojos carnais que viraram pó, não existe. É má interpretação. Acreditar nisso é uma grande perda de tempo.
Já a reencarnação acontece todos os dias, pois a realidade da vida se impõem, acreditando-se ou não. E compreender sobre o fenômeno da reencarnação é útil e fundamental para aceitar no coração a Justiça de Deus, que é benevolente e amorosa.
Namastê / Laroyê
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