JULGAMENTO E MALEDICÊNCIA

Falar mal dos outros é veneno. Quando ingerimos este tóxico chamado maledicência vamos programando pra nós um envenenamento que nos leva à infelicidade. 

E quando a taça esta cheia dessa peçonha, somos obrigados a beber até a última gota pela Justiça Divina. Pois o que se planta, se colhe.

O ato de “falar mal” de alguém baixa a frequência vibratória, e nos inundamos com vibrações más, atraindo assim espíritos quiumbas que vibram na mesma frequência, pois tudo é sintonia. Semelhante atrai semelhante!

Emmanuel nos diz no livro “Fonte Viva” de que falar mal dos outros é render homenagem aos instintos inferiores, e renunciar ao título de cooperadores de Deus, por ser crítico de suas obras (Cap. 151 – Maledicência). 

Reparem bem nisso: Falar (mal) dos outros nos distancia de Deus!

Para evitar a maledicência precisamos conter a língua. Meditemos no que a língua pode provocar, analisando “A Língua” de André Luiz, em seu livro “Apostilas da Vida”, psicografado por Chico Xavier. Não obstante pequena e leve, a língua é, indubitavelmente, um dos fatores determinantes no destino das criaturas.

A língua...

• PONDERADA - favorece o juízo.
• LEVIANA - descortina a imprudência.
• ALEGRE - espalha otimismo.
• TRISTE - semeia desânimo.
• GENEROSA - abre caminho à elevação.
• MALEDICENTE - cava despenhadeiros.
• GENTIL - provoca o reconhecimento.
• ATREVIDA - atrai o ressentimento.
• SERENA - produz calma.
• FERVOROSA - impõe confiança.
• DESCRENTE - invoca frieza.
• BONDOSA - auxilia sempre.
• DESCARIDOSA - fere sem perceber.
• SÁBIA - ensina.
• IGNORANTE - complica.
• NOBRE - cria o respeito.
• SARCÁSTICA - improvisa o desprezo.
• EDUCADA - auxilia a todos.
• INCONSCIENTE - gera desequilíbrio.

Quantas dores, quantos dramas causados por comentários maldosos! Quantas dúvidas e desconfianças geradas por palavras mal conduzidas, carregadas de malícia e azedume? 

As nossas palavras podem causar dor, lágrimas, mágoas e desencorajamento. Como também podem refletir o amor de Deus para com as outras pessoas.

A maledicência é uma das grandes responsáveis pelo inferior estágio evolutivo em que a humanidade ainda se arrasta; ela está presente sempre que rebatemos no mesmo nível de desequilíbrio emocional as ofensas, injúrias ou difamações sofridas.

Juízes Implacáveis da Inquisição estão na Internet

Mestre Sananda disse: Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgais, sereis julgados; e com a medida com que medis vos medirão a vós; Mt 7.

Alguns pouco séculos atrás, logo alí... a igreja romana condenou milhares de pessoas no fogaréu a céu aberto da inquisição. Se tornaram monstros, juízes trevosos das sombras. 

Nos dias de hoje a intolerância é pela internet, e nas redes sociais, os ataques são com palavras cheias de peçonha de ódio puro; e ignorância, para destruir seus irmãos, e derramar lagrimas... 

Qual a diferença dos dias atuais pra inquisição? 

A diferença é que o fogo sai através da língua como brasa fervendo e destruindo os outros pelas palavras julgadoras, transformando-se em juízes das trevas sintonizados com magos negros e dragões do abismo.

O problema são sempre as crenças
O julgamento seguido de maledicência geralmente vem de pessoas menos evoluídas, isto é, pessoas fanáticas religiosas com crenças limitantes enraizadas, onde tudo que não faz parte da cartilha da sua religião é do demônio. Tudo que é diferente não é aceito. Julgamento e maledicência é uma doença da alma.

Remédios para doentes
O antídoto para a maledicência e pro julgamento: O silêncio, a compreensão, a empatia, o se colocar no lugar do próximo. Excelente remédio. Mas o silenciar é também na mente, não basta não maldizer com palavras, se na sua mente o julgamento ao próximo é vivo.

Indulgência 

Esse sentimento tão doce, tão fraternal, que todo homem deve ter para com os seus irmãos, mas do qual bem poucos fazem uso.

A indulgência não vê os defeitos de outrem, ou, se os vê, evita falar deles, divulgá-los; ao contrário, oculta-os, a fim de que não sejam conhecidos senão dela, e se a malevolência os descobre, tem sempre uma desculpa para os abrandar, quer dizer, uma escusa plausível, séria, e não daquelas que, tendo o ar de atenuar a falta, a fazem ressaltar com um jeito pérfido.

A indulgência não se ocupa jamais com os maus atos de outrem, a menos que isso seja para servir, e tem ainda o cuidado de os atenuar tanto quanto possível. Não faz observações chocantes, não tem censura nos lábios, mas somente conselhos, o mais frequentemente velados.

Quando criticais, que consequências se deve tirar de vossas palavras? É que vós, que censurais, não teríeis feito o que reprovais e valeis mais do que o culpado. 

Ó homens! Quando, pois, julgareis os vossos próprios corações, os vossos próprios pensamentos, os vossos próprios atos, sem vos ocupardes com o que fazem vossos irmãos? 

Quando não abrireis os vossos olhos severos senão sobre vós mesmos?

👉Sede, pois, severos para convosco👈 

indulgentes para com os outros. Pensai naquele que julga em última instância, que vê os pensamentos íntimos de cada coração, e que, por conseguinte, desculpa as faltas que censurais, ou condena o que desculpais, porque conhece o móvel de todos os atos, e que vós, que proclamais tão alto: Anátema! Tenhais talvez cometido faltas mais graves.

Sede indulgentes, meus amigos, porque a indulgência atrai, acalma, reergue, ao passo que o rigor desencoraja, afasta e irrita. "O Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo X"

Resumo
Cuidado: Não vá pras redes sociais julgar os outros, não faça isso! Atenção dobrada com as notícias em sites, televisão que incitam ao julgamento fácil. 

Toda vez que você faz isso estará sintonizando com Magos e Dragões do Abismo. Por sintonia vibratória você estará preso a esses seres trevosos. Muito Cuidado!

Namastê / Laroyê

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